Casas de apostas legais esperam bilhões com e-sports
“Este é o futuro dos esportes e temos que focar nisso para não ficar para trás”, disse Adam Smith, porta-voz da Sky Betting
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 17h18.
Se os e-sports -- também conhecidos como competições de jogos eletrônicos -- realmente forem a próxima grande novidade dos esportes, então as apostas nos e-sports serão a próxima grande novidade do setor de apostas. E as casas de apostas tradicionais estão se preparando para isso.
“Este é o futuro dos esportes e temos que focar nisso para não ficar para trás”, disse Adam Smith, porta-voz da Sky Betting. “Só precisamos fazer mais propaganda”.
A maioria das casas de apostas legais de fora dos EUA já oferece apostas nos e-sports, mas até recentemente a maior parte das apostas ocorria nas sombras, sem regulação das autoridades.
Isso parece estar mudando. A produtora de videogame Valve, com sede em Washington, informou em julho que tomaria medidas contra os sites de apostas que usassem seu software ilegalmente como moeda.
A medida provocou o fechamento de uma série de casas de apostas não reguladas -- a maior, chamada CSGO Lounge, foi desativada na semana passada -- e levará uma série de apostadores em e-sports para as casas de apostas consolidadas.
“Vemos isso como uma grande oportunidade”, disse Moritz Maurer, chefe de e-sports da Genius Sports, que tem sede em Londres e oferece probabilidades, feeds de dados em tempo real e serviços de monitoramento de integridade a seus clientes. “Se você quer investir em apostas em e-sports, este é o momento”.
Mercado não regulado
O mercado não regulado de apostas em e-sports, a maior parte dependente de uma moeda virtual chamada skins, caminhava para US$ 7,4 bilhões neste ano, segundo estimativas da Eilers & Krejcik Gaming e da Narus Advisors. O montante é 12 vezes maior que o de apostas em e-sports nas casas de apostas reguladas.
Nem todo o dinheiro migrará -- o total inclui usuários que são menores de idade e pessoas que vêm jogando em mercados paralelos como os EUA. Cerca de US$ 2,2 bilhões dessas apostas passarão facilmente para o mundo regulado, disse Maurer.
Na Sky, isso significa mais marketing para tornar suas ofertas claras para o público do e-sports -- a maior parte formada por jovens do sexo masculino que não consomem esportes nas formas mais tradicionais.
A dinamarquesa Danske Spil reformulou sua casa de apostas, criando um visual mais em linha com o que os jogadores estão acostumados.
Ela incorporou transmissões com análises de e-sports, uma função de chat e rankings de equipes, tudo isso lado a lado com as probabilidades.
“Não podemos abordá-los como faríamos com os apostadores normais, porque as pessoas que apostam em e-sports formam um grupo próprio”, disse Kasper Nemeth, gerente de e-sports da Dankse Spil.
“Em vez de tentar transformá-los em apostadores de esportes tradicionais, estamos dando a eles seu próprio playground”.
Se os e-sports -- também conhecidos como competições de jogos eletrônicos -- realmente forem a próxima grande novidade dos esportes, então as apostas nos e-sports serão a próxima grande novidade do setor de apostas. E as casas de apostas tradicionais estão se preparando para isso.
“Este é o futuro dos esportes e temos que focar nisso para não ficar para trás”, disse Adam Smith, porta-voz da Sky Betting. “Só precisamos fazer mais propaganda”.
A maioria das casas de apostas legais de fora dos EUA já oferece apostas nos e-sports, mas até recentemente a maior parte das apostas ocorria nas sombras, sem regulação das autoridades.
Isso parece estar mudando. A produtora de videogame Valve, com sede em Washington, informou em julho que tomaria medidas contra os sites de apostas que usassem seu software ilegalmente como moeda.
A medida provocou o fechamento de uma série de casas de apostas não reguladas -- a maior, chamada CSGO Lounge, foi desativada na semana passada -- e levará uma série de apostadores em e-sports para as casas de apostas consolidadas.
“Vemos isso como uma grande oportunidade”, disse Moritz Maurer, chefe de e-sports da Genius Sports, que tem sede em Londres e oferece probabilidades, feeds de dados em tempo real e serviços de monitoramento de integridade a seus clientes. “Se você quer investir em apostas em e-sports, este é o momento”.
Mercado não regulado
O mercado não regulado de apostas em e-sports, a maior parte dependente de uma moeda virtual chamada skins, caminhava para US$ 7,4 bilhões neste ano, segundo estimativas da Eilers & Krejcik Gaming e da Narus Advisors. O montante é 12 vezes maior que o de apostas em e-sports nas casas de apostas reguladas.
Nem todo o dinheiro migrará -- o total inclui usuários que são menores de idade e pessoas que vêm jogando em mercados paralelos como os EUA. Cerca de US$ 2,2 bilhões dessas apostas passarão facilmente para o mundo regulado, disse Maurer.
Na Sky, isso significa mais marketing para tornar suas ofertas claras para o público do e-sports -- a maior parte formada por jovens do sexo masculino que não consomem esportes nas formas mais tradicionais.
A dinamarquesa Danske Spil reformulou sua casa de apostas, criando um visual mais em linha com o que os jogadores estão acostumados.
Ela incorporou transmissões com análises de e-sports, uma função de chat e rankings de equipes, tudo isso lado a lado com as probabilidades.
“Não podemos abordá-los como faríamos com os apostadores normais, porque as pessoas que apostam em e-sports formam um grupo próprio”, disse Kasper Nemeth, gerente de e-sports da Dankse Spil.
“Em vez de tentar transformá-los em apostadores de esportes tradicionais, estamos dando a eles seu próprio playground”.