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Casa dos Ventos deve disputar leilões de energia em 2016

A desenvolvedora de projetos de energia eólica pretende disputar leilões federais em 2016 para implementar novas usinas, além de buscar novas vendas de projetos

Energia eólica: a Casa dos Ventos constrói atualmente três parques que somam cerca de 700 megawatts (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 20h13.

São Paulo - A desenvolvedora de projetos de energia eólica Casa dos Ventos pretende disputar leilões federais em 2016 para implementar novas usinas, além de buscar novas vendas de projetos para se capitalizar, após anunciar nesta segunda-feira a venda de dois complexos no Nordeste por 2 bilhões de reais para a Cubico.

O diretor de novos negócios da empresa, Lucas Araripe, disse à Reuters que pretende utilizar os recursos arrecadados na transação para seguir desenvolvendo um portfólio de cerca de 15 mil megawatts em projetos, todos no Nordeste.

"Desses, cerca de um terço já está pronto, que a gente diz que está apto a participar de leilões, com licenças e questão fundiária acertada. São uns 5 mil megawatts", disse.

Além disso, a Casa dos Ventos constrói atualmente três parques que somam cerca de 700 megawatts e devem entrar em operação neste ano e em 2017.

"Esses, que estão sendo desenvolvidos, já têm todo o capital reservado. Queremos agora usar (o dinheiro arrecadado na transação com a Cubico e) nosso 'pipeline' para entrar em novos leilões", adiantou Araripe.

A Casa dos Ventos e a Cubico não abriram detalhes do negócio, que envolveu recursos à vista e assunção de dívidas.

Araripe não descartou utilizar os recursos para analisar oportunidades de aquisição que surjam oportunamente, mas ressaltou que o perfil da Casa dos Ventos é mais voltado ao desenvolvimento de empreendimentos próprios.

O diretor também afirmou que tem constante interação com agentes de mercado, e que a companhia não descarta vender novos projetos neste ano para fazer caixa.

"Dado o volume de projetos que temos, sempre há conversas. Tendo leilões agendados, e se a eólica continuar com preços condizentes (com os custos), imagino que isso deva, sim, incentivar mais vendas de projetos ao longo desse ano". De acordo com Araripe, um dos focos da Casa dos Ventos é a venda desses projetos ainda no papel para viabilizar mais usinas próprias neste e nos próximos anos.

"A gente vende alguns ativos para investir nos novos, mas no final queremos manter uma plataforma de parques gerando dividendos. Dos 15 mil megawatts (em portfólio), queremos manter uns 3 mil megawatts ao final do dia". Ele também comentou que há diversos projetos eólicos à venda no mercado, muitos dos quais com dificuldades para levantar recursos para ir adiante ou em atraso. "Se você parar para ver, existem mais empresas querendo vender do que comprar", apontou Araripe.

Ele disse que a Casa dos Ventos, nesse cenário, busca se diferenciar ao oferecer aos investidores projetos "redondos", sem atrasos ou problemas ambientais.

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São Paulo - A desenvolvedora de projetos de energia eólica Casa dos Ventos pretende disputar leilões federais em 2016 para implementar novas usinas, além de buscar novas vendas de projetos para se capitalizar, após anunciar nesta segunda-feira a venda de dois complexos no Nordeste por 2 bilhões de reais para a Cubico.

O diretor de novos negócios da empresa, Lucas Araripe, disse à Reuters que pretende utilizar os recursos arrecadados na transação para seguir desenvolvendo um portfólio de cerca de 15 mil megawatts em projetos, todos no Nordeste.

"Desses, cerca de um terço já está pronto, que a gente diz que está apto a participar de leilões, com licenças e questão fundiária acertada. São uns 5 mil megawatts", disse.

Além disso, a Casa dos Ventos constrói atualmente três parques que somam cerca de 700 megawatts e devem entrar em operação neste ano e em 2017.

"Esses, que estão sendo desenvolvidos, já têm todo o capital reservado. Queremos agora usar (o dinheiro arrecadado na transação com a Cubico e) nosso 'pipeline' para entrar em novos leilões", adiantou Araripe.

A Casa dos Ventos e a Cubico não abriram detalhes do negócio, que envolveu recursos à vista e assunção de dívidas.

Araripe não descartou utilizar os recursos para analisar oportunidades de aquisição que surjam oportunamente, mas ressaltou que o perfil da Casa dos Ventos é mais voltado ao desenvolvimento de empreendimentos próprios.

O diretor também afirmou que tem constante interação com agentes de mercado, e que a companhia não descarta vender novos projetos neste ano para fazer caixa.

"Dado o volume de projetos que temos, sempre há conversas. Tendo leilões agendados, e se a eólica continuar com preços condizentes (com os custos), imagino que isso deva, sim, incentivar mais vendas de projetos ao longo desse ano". De acordo com Araripe, um dos focos da Casa dos Ventos é a venda desses projetos ainda no papel para viabilizar mais usinas próprias neste e nos próximos anos.

"A gente vende alguns ativos para investir nos novos, mas no final queremos manter uma plataforma de parques gerando dividendos. Dos 15 mil megawatts (em portfólio), queremos manter uns 3 mil megawatts ao final do dia". Ele também comentou que há diversos projetos eólicos à venda no mercado, muitos dos quais com dificuldades para levantar recursos para ir adiante ou em atraso. "Se você parar para ver, existem mais empresas querendo vender do que comprar", apontou Araripe.

Ele disse que a Casa dos Ventos, nesse cenário, busca se diferenciar ao oferecer aos investidores projetos "redondos", sem atrasos ou problemas ambientais.

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