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Carrefour nega que poderia sair da China, Argentina e Polônia

O presidente-executivo, Alexandre Bompard, que assumiu o cargo em julho, revelará seu plano de reestruturação em janeiro

Carrefour: uma parceria entre o varejista francês concorrente Auchan e a gigante da Internet Alibaba ameaça deixar o Carrefour para trás na China (Paulo Whitaker/Reuters/Reuters)
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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 16h18.

Paris - O Carrefour negou nesta quinta-feira uma notícia de que teria dado mandato para três bancos para vender seus três bancos a vender seus negócios na China, Argentina e Polônia como parte de seu plano de reestruturação.

"Essas informações são falsas e estamos negando", disse um porta-voz do grupo, quando perguntado sobre a notícia publicada pela revista mensal francesa Capital.

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O presidente-executivo, Alexandre Bompard, que assumiu o cargo em julho, revelará seu plano de reestruturação para o segundo maior varejista do mundo depois do Wal-Mart no dia 23 de janeiro. O Carrefour alertou em agosto que seu lucro operacional deste ano poderia cair em torno de 12 por cento.

Uma parceria entre o varejista francês concorrente Auchan e a gigante da Internet Alibaba ameaça deixar o Carrefour para trás na China e pode persuadir o novo presidente a vender o negócio no país, que ainda é deficitário, disseram analistas.

Os investidores também desejam que Bompard melhore o desempenho do grupo na França, seu principal mercado, onde está perdendo participação de mercado para o rival Leclerc, e acelere a expansão do Carrefour no comércio eletrônico, onde enfrenta a concorrência da Amazon.

Os últimos números da empresa de pesquisa Kantar, para o período de 30 de outubro a 26 de novembro, mostrou que o Carrefour ainda está perdendo participação de mercado na França, enquanto o Leclerc aumentou sua presença.

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