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Carlyle fica com 100% da Scopel, seu 1º investimento no país

De acordo com Valor Econômico, fundo terá que reestruturar loteadora após crise com os ex-sócios

Carlyle é dona de 100% da Scopel (Cristiano Mariz/VOCÊ S/A)

Daniela Barbosa

Publicado em 25 de julho de 2013 às 13h22.

São Paulo – O Carlyle agora é dono de 100% da Scopel Desenvolvimento Urbano - seu primeiro investimento no Brasil e o único no setor imobiliário. Após crise com a família Scopel, o fundo de private equity vai comandar sozinho a operação e já começou a fase de reestruturação. As informações são do Valor Econômico, desta quinta-feira.

Os problemas entre os sócios da Scopel começaram depois que a loteadora passou a não entregar os resultados.  Em abril, a revista EXAME, edição 1038, havia publicado a insatisfação do Carlyle na operação e a possibilidade do fundo só continuar a investir na companhia com a saída da família Scopel do negócio.

Segundo o Valor, o Carlyle não pagou nada pelo restante das ações da companhia e tem pela frente o desafio de reestruturar os negócios e as finanças da loteadora. A Scopel teria 1,3 bilhão de reais em passivos,entre dívidas e obras já comprometidas.

Em 2006, o fundo havia comprado 60% da loteadora por cerca de  80 milhões de dólares. Com o montante, a companhia passou de 3.000 para 8.000 o número de terrenos vendidos por ano, mas em seis anos não entregou os resultados esperado. Somente no ano passado, a companhia somou prejuízo de 80 milhões de reais.

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Os problemas entre os sócios da Scopel começaram depois que a loteadora passou a não entregar os resultados.  Em abril, a revista EXAME, edição 1038, havia publicado a insatisfação do Carlyle na operação e a possibilidade do fundo só continuar a investir na companhia com a saída da família Scopel do negócio.

Segundo o Valor, o Carlyle não pagou nada pelo restante das ações da companhia e tem pela frente o desafio de reestruturar os negócios e as finanças da loteadora. A Scopel teria 1,3 bilhão de reais em passivos,entre dívidas e obras já comprometidas.

Em 2006, o fundo havia comprado 60% da loteadora por cerca de  80 milhões de dólares. Com o montante, a companhia passou de 3.000 para 8.000 o número de terrenos vendidos por ano, mas em seis anos não entregou os resultados esperado. Somente no ano passado, a companhia somou prejuízo de 80 milhões de reais.

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