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Caixa lucra R$ 812 milhões no 1o trimestre, alta de 4,5%

Banco destacou os financiamentos imobiliários para baixa renda, mas não mencionou os resultados do PanAmericano

Agência da Caixa: carteira operações de crédito cresceu 41,5% em 12 meses (Lia Lubambo/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 15h50.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 812 milhões de reais, após ganho de 778 milhões registrados um ano antes.

A carteira operações de crédito somava 190,5 bilhões de reais no final de março, expansão de 41,5 por cento em 12 meses.

O comunicado com o balanço da Caixa não menciona especificamente o PanAmericano, que sofreu perdas bilionárias devido a fraudes contábeis detectadas no final do ano passado e que tem a Caixa como acionista relevante.

Nos três primeiros meses do ano, o banco estatal destinou 14,5 bilhões de reais em crédito imobiliário, encerrando março com 117,1 bilhões de reais na carteira habitacional.

Quarenta e um por cento das unidades financiadas de janeiro a março foram destinadas a pessoas com renda inferior a seis salários mínimos, "onde se encontra o maior déficit habitacional", segundo a instituição.

O Índice de Basileia do banco diminuiu 2,91 pontos percentuais em um ano, para 15,21 por cento, mas se manteve acima da exigência legal de 11 por cento. O Patrimônio de Referência cresceu 14,3 por cento, para 34,3 bilhões de reais.

A Caixa elevou a provisão para risco de crédito a 6,4 por cento da carteira, ante 6,3 por cento no quarto trimestre. No primeiro trimestre do ano passado, porém, essa taxa era de 6,8 por cento.

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São Paulo - A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 812 milhões de reais, após ganho de 778 milhões registrados um ano antes.

A carteira operações de crédito somava 190,5 bilhões de reais no final de março, expansão de 41,5 por cento em 12 meses.

O comunicado com o balanço da Caixa não menciona especificamente o PanAmericano, que sofreu perdas bilionárias devido a fraudes contábeis detectadas no final do ano passado e que tem a Caixa como acionista relevante.

Nos três primeiros meses do ano, o banco estatal destinou 14,5 bilhões de reais em crédito imobiliário, encerrando março com 117,1 bilhões de reais na carteira habitacional.

Quarenta e um por cento das unidades financiadas de janeiro a março foram destinadas a pessoas com renda inferior a seis salários mínimos, "onde se encontra o maior déficit habitacional", segundo a instituição.

O Índice de Basileia do banco diminuiu 2,91 pontos percentuais em um ano, para 15,21 por cento, mas se manteve acima da exigência legal de 11 por cento. O Patrimônio de Referência cresceu 14,3 por cento, para 34,3 bilhões de reais.

A Caixa elevou a provisão para risco de crédito a 6,4 por cento da carteira, ante 6,3 por cento no quarto trimestre. No primeiro trimestre do ano passado, porém, essa taxa era de 6,8 por cento.

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