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Cade quer que Pão de Açúcar venda lojas que faturam R$ 1 bi

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá fechar nesta quarta-feira um acordo sobre a maior fusão do varejo brasileiro, entre Casas Bahia e Ponto Frio

O Grupo Pão de Açúcar terá de vender lojas próprias, do Ponto Frio ou das Casas Bahia em cerca de 50 municípios localizados, principalmente, no eixo Rio de Janeiro-São Paulo (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 11h18.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) deverá fechar nesta quarta-feira, 17, um acordo sobre a maior fusão do varejo brasileiro.

Os detalhes serão julgados pelo plenário do órgão antitruste, mas o principal ponto é o de que o Grupo Pão de Açúcar terá de vender lojas próprias, do Ponto Frio ou das Casas Bahia em cerca de 50 municípios localizados, principalmente, no eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Esses pontos representam quase R$ 1 bilhão do faturamento anual do grupo.

A condição para aprovar os negócios fechados em 2009 acabará sendo mais dura do que a sugerida em março de 2011 pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda.

A recomendação da Secretaria era a de que o grupo se desfizesse de lojas em 12 localidades e centros de distribuição em outras três unidades da Federação: Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Essa maior rigidez se deu porque a autarquia avaliou que a operação envolvendo essas três gigantes do setor poderia ter impactos mais lesivos para a concorrência do que parecia num primeiro momento.

Segundo apurou a reportagem, os reflexos negativos com a união das bandeiras seriam muito maiores do que os apontados pela Seae e foi necessário refazer o estudo sobre os impactos, com base no período de 2005 a 2011.

Como em algumas das cidades escolhidas pelo Cade há mais de uma das lojas do conglomerado, o total de pontos que terão de ser vendidos ultrapassará a marca de 50 unidades.

A questão é que, apesar de terem atuação local, essas companhias, que agora estão juntas, têm grande fôlego de negociação com fornecedores e consumidores.

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A condição para aprovar os negócios fechados em 2009 acabará sendo mais dura do que a sugerida em março de 2011 pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda.

A recomendação da Secretaria era a de que o grupo se desfizesse de lojas em 12 localidades e centros de distribuição em outras três unidades da Federação: Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Essa maior rigidez se deu porque a autarquia avaliou que a operação envolvendo essas três gigantes do setor poderia ter impactos mais lesivos para a concorrência do que parecia num primeiro momento.

Segundo apurou a reportagem, os reflexos negativos com a união das bandeiras seriam muito maiores do que os apontados pela Seae e foi necessário refazer o estudo sobre os impactos, com base no período de 2005 a 2011.

Como em algumas das cidades escolhidas pelo Cade há mais de uma das lojas do conglomerado, o total de pontos que terão de ser vendidos ultrapassará a marca de 50 unidades.

A questão é que, apesar de terem atuação local, essas companhias, que agora estão juntas, têm grande fôlego de negociação com fornecedores e consumidores.

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