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Cade aprova por maioria acordo entre Votorantim e ArcelorMittal

Proposta de acordo, apresentada pela relatora e aprovada pelo plenário, prevê "remédios estruturantes" para a operação

ArcelorMittal: decisão contou com parecer favorável da relatora Polyanna Vilanova e votos contrários dos conselheiros Paulo Resende e Cristiane Alkmin (Francois Lenoir/Reuters)

ArcelorMittal: decisão contou com parecer favorável da relatora Polyanna Vilanova e votos contrários dos conselheiros Paulo Resende e Cristiane Alkmin (Francois Lenoir/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 13h46.

Brasília - O plenário do órgão de defesa da concorrência, Cade, aprovou por maioria nesta quarta-feira a aliança entre as produtoras de aços longos Votorantim Siderurgia e ArcelorMittal Brasil, mediante condições.

A decisão contou com parecer favorável da relatora Polyanna Vilanova e votos contrários dos conselheiros Paulo Resende e Cristiane Alkmin. O placar foi de 4 votos a favor e dois contrários.

A proposta de acordo, apresentada pela relatora e aprovada pelo plenário, prevê "remédios estruturantes", como a venda de ativos da ArcelorMittal na produção de aços longos, incluindo a unidade de Cariacica (ES), e em trefilação.

Segundo a relatora, se os ativos não forem vendido pelo comprador já apontado pelas partes no acordo, haverá leilão e, caso o leilão fracasse, a operação poderá ser reprovada.

A conselheira disse que o nome do comprador apontado no acordo é sigiloso.

"As linhas de remédios estruturantes endereçam as preocupações em torno da operação", disse o presidente do Cade, Alexandre Barreto.

Já a conselheira Cristiane Alkmin, que votou pela rejeição, levantou dúvidas sobre a eficácia dos "remédios". "Não há remédio que possa trazer rivalidade com a devida abrangência de portfólio e produtos", disse.

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