Negócios

Cade aprova operação entre Raízen Combustíveis e STP

A operação refere-se à aquisição indireta, pela Raízen, de uma participação de 10% no capital social da STP


	Pedágios de rodovias ficarão ainda mais caros: a STP é titular do Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre
 (INFO)

Pedágios de rodovias ficarão ainda mais caros: a STP é titular do Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre (INFO)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 12h28.

Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o ato de concentração envolvendo a Raízen Combustíveis S.A. e Serviços e Tecnologia de Pagamentos S.A. (STP). A operação refere-se à aquisição indireta, pela Raízen, de uma participação de 10% no capital social da STP. Segundo informações do Cade, em sequência à operação, a STP dará início ao desenvolvimento de solução de pagamento automático de produtos combustíveis na Rede de Postos Raízen (Projeto Abastece Fácil).

A Raízen é joint venture a Cosan S.A. e a Shell International Petroleum Company Limited, constituída para a distribuição de combustíveis líquidos e gasosos no Brasil. A STP é titular do Sem Parar, Via Fácil e Onda Livre, soluções de cobrança eletrônica de tarifas de pedágios em rodovias e de pagamento automático de estacionamento em shopping centers, aeroportos, entre outros.

A avaliação feita pelo Cade é que "não haverá sobreposição horizontal e/ou integração vertical entre as atividades das requerentes, sendo, portanto, dispensável a delimitação precisa do mercado relevante para análise concorrencial da operação". Para o órgão de defesa da concorrência, a operação não é capaz de "suscitar qualquer preocupação concorrencial".

"Portanto, a aquisição indireta, pela Raízen, de participação societária na STP pode ser considerada unicamente pró-competitiva por viabilizar a oferta de uma solução para o pagamento de combustíveis, por meio eletrônico, em claro benefício aos consumidores finais", avalia a superintendência-geral do Cade, decidindo pela aprovação da operação.

Em outro ato, o Cade aprovou também, sem restrições, a operação envolvendo a MK Holding III Corporation (Platinum Equity) e MetoKote Holdings. Trata-se da aquisição de 100% do controle acionário da MetoKote Holdings e aquisição de controle acionário de aproximadamente 98,43% da MetoKote Corporation pela MK Holding III Corporation.

Segundo avaliação do Cade, a operação não apresenta efeitos adversos à concorrência. "Não há sobreposição horizontal nem integração vertical entre o Grupo Platinum (incluindo seu portfólio de companhias) e a MetoKote. Ao contrário, espera-se que a administração e o investimento do Grupo Platinum aumente ainda mais a qualidade dos produtos e dos serviços ofertados pela MetoKote, trazendo uma contribuição positiva para o aumento da concorrência no mercado", diz a análise feita pela superintendência-geral do Cade.

Acompanhe tudo sobre:CadeCombustíveisComércioEmpresasRaízen

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia