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Burger King corre contra o tempo

O Burger King está numa corrida contra o tempo para cumprir uma promessa de Júlio Ramirez, presidente para a América Latina. No final do ano passado, Ramirez anunciou que a rede desembarcaria no Brasil em 2004, quando comemora 50 anos de fundação, ou mais tardar no início de 2005. Se conseguir, Ramirez vai realizar um […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O Burger King está numa corrida contra o tempo para cumprir uma promessa de Júlio Ramirez, presidente para a América Latina. No final do ano passado, Ramirez anunciou que a rede desembarcaria no Brasil em 2004, quando comemora 50 anos de fundação, ou mais tardar no início de 2005. Se conseguir, Ramirez vai realizar um projeto marcado por frustrações há 20 anos.

O Burger King entrou na América Latina na década de 80, e o Brasil foi um dos primeiros países a ser avaliado. Nunca faltaram investidores brasileiros interessados em fazer parcerias com a rede americana. Entre os candidatos a sócios já estiveram o empresário Arnaldo Diniz, da família Diniz, do grupo Pão de Açúcar, e o piloto, Emerson Fittipaldi. Mas a cada tentativa de fincar bandeira, aparecia um obstáculo imprevisto.

Primeiro, a rede precisou brigar na justiça para usar sua própria marca porque o nome Burger King tinha sido registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial por uma loja de importados do Rio de Janeiro. Nos anos 90, tentou fazer aquisições para ganhar o tempo perdido. Negociou a compra do Bobs com o Vendex, grupo que então controlava as lanchonetes brasileiras. Anton Bruinsma, presidente do Vendex, morreu no meio das negociações, e a compra gorou.

Em 2002, o projeto brasileiro estava para sair do papel quando a rede foi colocada à venda por sua controladora, a inglesa Diageo, dona das marcas Smirnoff e Johnnie Walker. Um consórcio, formado por Texa Pacif Group e pelos fundos de investimentos Bain Capital e Goldman Sachs Capital Partners, pagou 1,5 bilhão de dólares pelo Burger King. Nesse meio tempo, a rede abriu mais de 600 lojas em 21 países da América Latina e Caribe, como Venezuela (1980), Equador (1982), Argentina(1989), México (1992), Chile (1994), Paraguai (1995) e até na Bolívia (1999).

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