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BTG Pactual negocia entrada no controle da Hypermarcas, diz jornal

Há quatro meses, banco de André Esteves derrubou papéis da empresa ao rebaixar sua nota

André Esteves, dono do BTG Pactual: banco teria passado de crítico a interessado na Hypermarcas (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 09h32.

São Paulo – O BTG Pactual , de André Esteves , estaria negociando sua entrada no bloco de controle da Hypermarcas . A informação é da coluna Direto da Fonte, de O Estado de S.Paulo. Procurado por EXAME.com, o BTG afirmou que “não comenta rumores de mercado”.

O interesse do banco de André Esteves na Hypermarcas surge quatro meses após um relatório do BTG Pactual derrubar o preço das ações da empresa ao menor nível desde agosto de 2011.

Em meados de setembro, o analista Fábio Monteiro, do BTG Pactual, divulgou um relatório expondo algumas preocupações em relação à capacidade de crescimento da Hypermarcas, o que o levou a rebaixar a recomendação da empresa de “compra” para “neutra”.

De crítico a interessado

No jargão do mercado de capitais, isso significa que o analista não vê mais potencial de valorização dos papéis – pelo menos, no curto prazo. Para justificar sua decisão, Monteiro escreveu: “Não acreditamos que o crescimento orgânico da Hypermarcas será tão bom quanto o de outras companhias do setor de consumo do país”.

E continuou: “Enquanto a Hypermarcas reduz investimentos em marketing para manter recursos em caixa e aumentar a lucratividade, suas rivais multinacionais estão indo pelo caminho oposto: aumentando gastos com publicidade e lançando novos produtos.”

Depois de sonhar em ser a “Unilever brasileira”, isto é, uma gigante de bens de consumo de capital nacional, a Hypermarcas se desfez das marcas de alimento e higiene, para focar apenas em medicamentos e higiene pessoal. O reposicionamento envolveu a venda das marcas Etti (alimentos) , Assolan, Assim e Mat Inset, entre outras. O que teria feito o BTG Pactual mudar de ideia em quatro meses?

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O interesse do banco de André Esteves na Hypermarcas surge quatro meses após um relatório do BTG Pactual derrubar o preço das ações da empresa ao menor nível desde agosto de 2011.

Em meados de setembro, o analista Fábio Monteiro, do BTG Pactual, divulgou um relatório expondo algumas preocupações em relação à capacidade de crescimento da Hypermarcas, o que o levou a rebaixar a recomendação da empresa de “compra” para “neutra”.

De crítico a interessado

No jargão do mercado de capitais, isso significa que o analista não vê mais potencial de valorização dos papéis – pelo menos, no curto prazo. Para justificar sua decisão, Monteiro escreveu: “Não acreditamos que o crescimento orgânico da Hypermarcas será tão bom quanto o de outras companhias do setor de consumo do país”.

E continuou: “Enquanto a Hypermarcas reduz investimentos em marketing para manter recursos em caixa e aumentar a lucratividade, suas rivais multinacionais estão indo pelo caminho oposto: aumentando gastos com publicidade e lançando novos produtos.”

Depois de sonhar em ser a “Unilever brasileira”, isto é, uma gigante de bens de consumo de capital nacional, a Hypermarcas se desfez das marcas de alimento e higiene, para focar apenas em medicamentos e higiene pessoal. O reposicionamento envolveu a venda das marcas Etti (alimentos) , Assolan, Assim e Mat Inset, entre outras. O que teria feito o BTG Pactual mudar de ideia em quatro meses?

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