Negócios

BRF encerra parceria com chinesa Dah Chong Hong Limited

Fim da operação vai movimentar US$ 460.000


	Sede da BRF: companhia encerrou parceria na China
 (divulgação)

Sede da BRF: companhia encerrou parceria na China (divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de maio de 2014 às 14h53.

São Paulo - A BRF anunciou, nesta quarta-feira, o fim da parceria com a chinesa Dah Chong Hong Limited (DCH).

Segundo comunicado, a joint venture foi encerrada de maneira amigável e vai envolver um valor de 460.000 dólares para ser descontinuada.

"Continuamos acreditando no potencial e comprometidos com o mercado chinês, e seguiremos atuando e explorando caminhos em linha com o plano estratégico em expandir nossos negócios no mercado internacional", disse a empresa, em nota.

Para Claudio Galeazzi, presidente da BRF,  ninguém pode deixar de estar presente na China, por isso, "vamos continuar nossa busca de uma eventual parceria mais elaborada", afirmou o executivoi, em teleconferência com analistas e investidores, nesta quarta-feira.

As duas companhias vão manter uma parceria comercial, não exclusiva, na China com foco nos mercados de Hong Kong e Macau.

O negócio

A parceria entre a BRF e a DCH foi fechada em fevereiro de 2012. A companhia chinesa é uma das maiores distribuidoras de automóveis, alimentos e produtos de consumo da Ásia.

O acordo entre as duas visava à distribuição dos produtos Sadia no país chinês.

Na época, a BRF estimava que a parceria tinha potencial de vendas de mais de 140.000 toneladas somente no primeiro ano de operação, gerando receitas de aproximadamente 450 milhões de dólares.

*Matéria atualizada às 11h07

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentos processadosÁsiaBRFCarnes e derivadosChinaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasParcerias empresariaisSadia

Mais de Negócios

Startup de Ilhéus quer ser 'consultor financeiro' das hotelarias e já movimentou R$ 1 bilhão

Como o 'Gordon Ramsay' da Coreia do Sul se tornou um dos chefs mais ricos do mundo

Aqui vão três dicas para você mandar bem no seu currículo, segundo o criador do robô que vai ler ele

Uma tecnologia criada em Pernambuco quer ser o Tinder das startups e fundos de investimento