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BRF elabora primeiro plano de investimento unificado

Rio - O copresidente do Conselho de Administração da BRF-Brasil Foods, Nildemar Secches, revelou hoje que a empresa já começou a trabalhar no primeiro plano de investimento unificado com Sadia e Perdigão. Sem falar em números, o executivo adiantou apenas que a intenção é fixar um orçamento que permita a empresa crescer, em volume de […]

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Mônica Ciarelli

Publicado em 10 de outubro de 2010 às, 03h44.

Rio - O copresidente do Conselho de Administração da BRF-Brasil Foods, Nildemar Secches, revelou hoje que a empresa já começou a trabalhar no primeiro plano de investimento unificado com Sadia e Perdigão. Sem falar em números, o executivo adiantou apenas que a intenção é fixar um orçamento que permita a empresa crescer, em volume de produção, a uma média de 10% ao ano ao longo dos próximos cinco anos. O estudo deve ser concluído até o final deste ano.

Durante esse processo, segundo Secches, a BRF deve avaliar a possibilidade de compra de uma nova fábrica no exterior para reforçar o posicionamento da companhia no mercado internacional. Hoje, 42% do faturamento da BRF vem do mercado externo. De acordo com ele, o volume de vendas e o nível de preços praticados no mercado internacional já "estão praticamente recuperados" da crise global.

Secches, que participou de evento patrocinado pela Câmara de Comércio Brasil-França no Rio, reiterou a expectativa da companhia de ter o processo de fusão entre Perdigão e Sadia aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ainda no primeiro semestre. Segundo ele, o cronograma do processo está dentro do esperado devido à complexidade da operação, que precisa ser analisada pelos órgãos de defesa da concorrência brasileiros.

Questionado sobre uma possível decisão desfavorável do Cade, o executivo afirmou não ter um "plano B". Secches disse que o "plano B" seria questionar o posicionamento do Cade, mostrando que não há concentração excessiva nos mercados relevantes para a companhia.

Empregados

O executivo informou ainda que a companhia já anunciou aos seus funcionários quais os executivos e gerentes que deverão continuar no grupo após a aprovação pelo Cade. A decisão de anunciar em março a futura estrutura organizacional tem como pano de fundo a saída de um grande número de profissionais do grupo nos últimos meses. Segundo ele, essa indefinição acabou abrindo caminho para que empresas de "headhunter" buscassem bons profissionais nos quadros das duas companhias.

"Agora, quem sabe que não vai continuar fica livre para sair", explicou. Secches ressaltou, porém, que o processo de sinergias entre a Sadia e a Perdigão não irá resultar em demissões no "chão de fábrica". A afirmação tem como base o plano de crescimento da empresa, que prevê um aumento de 10% ao ano no volume de vendas do grupo para os próximos cinco anos.

"Tínhamos uma preocupação com as culturas diferentes das empresas. Mas ambas têm origem parecida, em Santa Catarina, e as culturas são muito semelhantes. Isso facilita muito a integração", disse.

 

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