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Braskem pagará R$ 1,5 milhão por acidentes em AL

Um vazamento de cloro que deixou 130 moradores do bairro do Pontal da Barra intoxicados e uma explosão no mesmo local ocorreram em maio de 2011

No caso do descumprimento das obrigações referentes às adequações de segurança na unidade de cloro-soda, a Braskem pagará multa diária de R$ 5 mil (Miriam Fichtner)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 14h36.

São Paulo - A Braskem firmou acordo com o Ministério Público do Trabalho em Alagoas sobre segurança dos trabalhadores da unidade de cloro-soda. De acordo com a assessoria de imprensa do MPT em Alagoas, em maio do ano passado, o órgão ajuizou ação cautelar contra a empresa devido a dois acidentes, um vazamento de cloro que deixou 130 moradores do bairro do Pontal da Barra intoxicados e, dois dias depois, uma explosão no mesmo local, que causou lesões a seis trabalhadores.

Foi assinado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e as medidas reparatórias correspondem a R$ 1,5 milhão. A Braskem se comprometeu a manter alarmes e dispositivos de parada automática da unidade, para controlar a temperatura da parte inferior do pré-resfriador, onde houve o primeiro acidente. Também deverá manter o sistema de desligamento automático e implantar um sistema de monitoramento instantâneo de tricloroamina (TCA) no cloro, no equipamento chamado sub-resfriador de cada unidade, cinco vezes por semana, duas vezes ao dia.

O TAC ainda determina que a empresa realize simulado com a Brigada de Emergência e contrate consultoria especializada para verificar a viabilidade da implementação de um sistema de cortina de água permanente nos pontos com maior registro de cloro. Por fim, a empresa deve incentivar a produção jornalística de matérias sobre boas práticas em segurança do trabalho e patrocinar, por quatro anos, cursos profissionalizantes com abordagem em segurança e saúde do trabalhador por meio de convênios com o Senai e o Sebrae.

No caso do descumprimento das obrigações referentes às adequações de segurança na unidade de cloro-soda, a Braskem pagará multa diária de R$ 5 mil por item e a cada constatação de irregularidade. Os valores serão revertidos em favor de uma entidade sem fins lucrativos indicada pelo MPT ou ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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São Paulo - A Braskem firmou acordo com o Ministério Público do Trabalho em Alagoas sobre segurança dos trabalhadores da unidade de cloro-soda. De acordo com a assessoria de imprensa do MPT em Alagoas, em maio do ano passado, o órgão ajuizou ação cautelar contra a empresa devido a dois acidentes, um vazamento de cloro que deixou 130 moradores do bairro do Pontal da Barra intoxicados e, dois dias depois, uma explosão no mesmo local, que causou lesões a seis trabalhadores.

Foi assinado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e as medidas reparatórias correspondem a R$ 1,5 milhão. A Braskem se comprometeu a manter alarmes e dispositivos de parada automática da unidade, para controlar a temperatura da parte inferior do pré-resfriador, onde houve o primeiro acidente. Também deverá manter o sistema de desligamento automático e implantar um sistema de monitoramento instantâneo de tricloroamina (TCA) no cloro, no equipamento chamado sub-resfriador de cada unidade, cinco vezes por semana, duas vezes ao dia.

O TAC ainda determina que a empresa realize simulado com a Brigada de Emergência e contrate consultoria especializada para verificar a viabilidade da implementação de um sistema de cortina de água permanente nos pontos com maior registro de cloro. Por fim, a empresa deve incentivar a produção jornalística de matérias sobre boas práticas em segurança do trabalho e patrocinar, por quatro anos, cursos profissionalizantes com abordagem em segurança e saúde do trabalhador por meio de convênios com o Senai e o Sebrae.

No caso do descumprimento das obrigações referentes às adequações de segurança na unidade de cloro-soda, a Braskem pagará multa diária de R$ 5 mil por item e a cada constatação de irregularidade. Os valores serão revertidos em favor de uma entidade sem fins lucrativos indicada pelo MPT ou ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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