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Braskem fecha 2º trimestre com lucro 748% maior

A companhia lucrou R$ 1,055 bilhão. No mesmo período do ano passado, o valor era de R$ 124 milhões

A companhia lucrou R$ 1,055 bilhão. No mesmo período do ano passado, o valor era de R$ 124 milhões (Miriam Fichtner/Braskem)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 10h42.

São Paulo - A Braskem lucrou R$ 1,055 bilhão no segundo trimestre de 2015, uma expansão de 748% em relação ao lucro líquido de R$ 124 milhões reportado no mesmo período do ano passado.

O resultado, de acordo com a petroquímica , reflete o dólar mais favorável, associado à contabilidade de hedge aplicada pela companhia desde 2013, além de melhores margens na indústria petroquímica. A Braskem concorre diretamente com grupos estrangeiros, e por isso o câmbio atual torna a produção da empresa mais competitiva em relação ao item importado.

O lucro líquido de R$ 1,055 bilhão ficou bastante acima das projeções dos analistas que acompanham a petroquímica.

A média das estimativas de seis casas consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência estado (Bradesco, BTG Pactual, Citi, Itaú BBA, Morgan Stanley e Socopa) sinalizava um lucro de R$ 376,2 milhões, portanto uma variação de 180%.

As estimativas dos analistas variaram entre R$ 130 milhões e R$ 825 milhões.

No acumulado do primeiro semestre, a companhia registrou lucro de R$ 1,259 bilhão, aumento de 142% em relação ao intervalo entre janeiro e junho de 2014.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) soma R$ 2,614 bilhões, ou R$ 2,610 bilhões no critério ajustado, crescimento de 131% em ambos os casos sobre igual período do ano passado. O dólar novamente contribuiu para o aumento na comparação entre trimestres. No acumulado do semestre, o Ebitda ajustado reportado pela Braskem atingiu R$ 4,094 bilhões, alta de 48% ante mesmo intervalo do ano passado.

Para o Ebitda ajustado os analistas projetavam R$ 1,803 bilhão, mas a petroquímica reportou um resultado 45% maior (R$ 2,610 bilhões). As projeções dos analistas para o Ebitda oscilaram entre R$ 1,401 bilhão e R$ 2,220 bilhões.

A margem Ebitda da petroquímica brasileira ficou em 22,5% no segundo trimestre, contra 10,4% do segundo trimestre de 2014 e 14,6% dos três primeiros meses deste ano. O número do primeiro semestre ficou em 18,8%, contra 12,2% do ano passado.

A receita líquida alcançou R$ 11,592 bilhões, aumento de 7% sobre o segundo trimestre do ano passado, em linha com o previsto, de R$ 11,113 bilhões, em média. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

No semestre, a receita da Braskem totalizou R$ 25,159 bilhões, retração de 4% em relação ao mesmo intervalo de 2014.

A elevação mais discreta no faturamento na comparação com 2014 reflete a queda da cotação internacional do petróleo, com consequente retração dos preços dos derivados petroquímicos, e o impacto cambial sobre as exportações e vendas internacionais, quando convertidas para o real.

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O lucro líquido de R$ 1,055 bilhão ficou bastante acima das projeções dos analistas que acompanham a petroquímica.

A média das estimativas de seis casas consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência estado (Bradesco, BTG Pactual, Citi, Itaú BBA, Morgan Stanley e Socopa) sinalizava um lucro de R$ 376,2 milhões, portanto uma variação de 180%.

As estimativas dos analistas variaram entre R$ 130 milhões e R$ 825 milhões.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) soma R$ 2,614 bilhões, ou R$ 2,610 bilhões no critério ajustado, crescimento de 131% em ambos os casos sobre igual período do ano passado. O dólar novamente contribuiu para o aumento na comparação entre trimestres. No acumulado do semestre, o Ebitda ajustado reportado pela Braskem atingiu R$ 4,094 bilhões, alta de 48% ante mesmo intervalo do ano passado.

Para o Ebitda ajustado os analistas projetavam R$ 1,803 bilhão, mas a petroquímica reportou um resultado 45% maior (R$ 2,610 bilhões). As projeções dos analistas para o Ebitda oscilaram entre R$ 1,401 bilhão e R$ 2,220 bilhões.

A margem Ebitda da petroquímica brasileira ficou em 22,5% no segundo trimestre, contra 10,4% do segundo trimestre de 2014 e 14,6% dos três primeiros meses deste ano. O número do primeiro semestre ficou em 18,8%, contra 12,2% do ano passado.

A receita líquida alcançou R$ 11,592 bilhões, aumento de 7% sobre o segundo trimestre do ano passado, em linha com o previsto, de R$ 11,113 bilhões, em média. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

No semestre, a receita da Braskem totalizou R$ 25,159 bilhões, retração de 4% em relação ao mesmo intervalo de 2014.

A elevação mais discreta no faturamento na comparação com 2014 reflete a queda da cotação internacional do petróleo, com consequente retração dos preços dos derivados petroquímicos, e o impacto cambial sobre as exportações e vendas internacionais, quando convertidas para o real.

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