Negócios

Brasileiro gosta de Halloween? Esta loja de fantasias aposta na data e espera faturar R$ 6 milhões

Data representa 30% da receita anual da Abrakadabra, loja de fantasias fundada em 2007

Abrakacabra: varejista de fantasias, acessórios e itens decorativos aposta no crescimento do Halloween no Brasil (Divulgação/Getty Images)

Abrakacabra: varejista de fantasias, acessórios e itens decorativos aposta no crescimento do Halloween no Brasil (Divulgação/Getty Images)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 31 de outubro de 2023 às 05h05.

Última atualização em 1 de novembro de 2023 às 14h01.

Festas de Halloween estão cada vez mais presentes no calendário de crianças e adultos em todo país. Celebrado nesta terça-feira, 31 de outubro, a data já é uma das sazonalidades mais relevantes para a varejista de fantasias e acessórios Abrakadabra. Nos últimos anos as vendas da marca estão crescendo no Dia das Bruxas e hoje já representa cerca de 30% do faturamento anual. A expectativa é faturar 6 milhões de reais -- 20% a mais do que em 2022.

Nos Estados Unidos, o Halloween movimenta 10 bilhões de dólares por ano, de acordo com dados da Statista. A maior parte do montante vem de vendas de fantasias e doces. Por aqui, a festividade tem ganhado cada vez mais relevância para empreendimentos de doces e fantasias.

"Os consumidores estão buscando mais experiências e nós queremos oferecer isso a eles. Trabalhamos há 25 anos com fantasias e acessórios para a data e queremos que a Abrakadabra seja referência em eventos e ações relacionadas ao Halloween no Brasil", diz Michael Smitas, diretor de varejo e segunda geração da família no negócio.

Além do lançamento de uma coleção de fantasias especial para a data, a Abrakadabra investiu cerca de 1,5 milhão de reais na campanha de Halloween deste ano para promover eventos e ações de marketing. As lojas estão 'fantasiadas' de casa mal assombrada e milharal, por exemplo. Pista de patinação temática e rota dos doces são algumas das ativações de marca criadas no último mês.

Franquia de depilação de Giovanna Antonelli chega a 400 clínicas e faturamento de R$ 200 milhões

Como a Abrakadabra foi criada

A Abrakadabra é o braço de varejo focado no consumidor final da fabricante Sulamericana, fundada por Kiko Smitas em 1995. Com experiência na indústria têxtil, o empresário decidiu criar uma importadora de fantasias com foco nas vendas B2B. "Nossa ideia era abastecer lojas de brinquedos e produtos infantis com nossos produtos", explica.

Entre altos e baixos com a taxação de importações e concorrência asiática, a empresa mudou seu modelo de negócio e passou a produzir suas próprias peças, ainda com o foco no abastecimento de lojas infantis. Uma fábrica própria chegou a operar na Argentina, mas por conta da situação econômica do país, a operação da marca está parada por lá.

"Sempre tivemos o desafio de mostrar que as fantasias vão além do Carnaval. Nossa ideia é convencer o público de que uma fantasia é um brinquedo", diz o fundador.

Em 2007, Smitas viu a oportunidade de atender o consumidor final de forma direta e inaugurou a primeira loja da Abrakadabra na Água Branca, região oeste da capital paulisa. Atualmente a marca conta com cinco unidades próprias, uma delas em Campinas, duas lojas pop-ups e um e-commerce que atende clientes de todo o Brasil.

Com o controle da operação, a empresa aumentou o portfólio de produtos, com a inclusão de acessórios e itens decorativos, e passou a atender também o público adulto, que hoje representa 40% das vendas da rede. "Além de mostrar aos pais que a fantasia é um brinquedo, hoje conseguimos atender toda a família".

Franquias com unidades móveis e de entretenimento são destaques no primeiro semestre

Acompanhe tudo sobre:Halloween – Dia das BruxasVarejoEmpreendedorismo

Mais de Negócios

Saiba os efeitos da remoção de barragens

Exclusivo: Tino Marcos revela qual pergunta gostaria de ter feito a Ayrton Senna

Ele começou com dívidas e cartões estourados – hoje sua empresa vale US$ 1 bi e tem apoio da Madonna

Esse empresário deixou seus funcionários milionários ao vender startup por US$ 3,7 bi – veja como