Negócios

Brasil e EUA sustentam metas de crescimento global da Fiat

Mesmo com desempenho fraco no mercado europeu, montadora italiana não vai altera números para este e o próximo ano

Fiat: no Brasil, montadora italiana figura como uma das maiores do setor (Quatro Rodas)

Fiat: no Brasil, montadora italiana figura como uma das maiores do setor (Quatro Rodas)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 12h33.

São Paulo – A Fiat não pretende alterar suas metas financeiras previstas para 2011 e 2012. Segundo Sergio Marchionne, CEO mundial da montadora, apesar do mercado fraco na Europa, outras regiões vão muito bem, principalmente, o Brasil e os Estados Unidos.

"Não há necessidade de alterar os números", disse o executivo, que participou, nesta quarta-feira, na Itália, de coletiva com a imprensa para apresentar dois novos modelos da Lancia, marca do segmento luxo da Fiat na Europa.

De acordo com informações publicadas pelo Wall Street Journal, hoje, a Fiat reviu sua metas para este ano após assumir o controle da Chrysler. A montadora espera atingir lucro de 2,1 bilhões de euros e faturamento de 58 bilhões de euros neste ano. Em 2010, os ganhos da montadora somaram 2,2 billões de euros.

Dados do setor apontam queda de 12% nas vendas da Fiat nos primeiros nove meses do ano na Europa. Sua participação de mercado caiu de 8,2% para 7,3% na região. Já as vendas da Volkswagen, no mercado europeu, cresceram quase 8% no mesmo período.

“Pelo menos nossas operações nos EUA e América Latina estão em forma; mas a Europa ainda é uma região de grande preocupação”, disse Marchionne, a WSJ.

Segundo o executivo, a montadora, no entanto, tem liquidez suficiente para lidar com a situação ainda por um bom tempo.
 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChryslerConcorrênciaDados de BrasilEmpresasEmpresas italianasEstados Unidos (EUA)FaturamentoFiatLucroMontadorasPaíses ricos

Mais de Negócios

Na era dos smartphones, ela fez das telas de vidro um negócio de mais de US$ 10 bilhões

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

OPINIÃO: Na lama da tragédia, qual política devemos construir?

Conheça a Rota das Artes, o novo roteiro turístico de Minas Gerais

Mais na Exame