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Brasil afeta lucro da Electrolux, que vê melhora da Europa

Mercados europeus estão finalmente crescendo novamente e uma recuperação nos Estados Unidos vai continuar


	Funcionários da Electrolux: empresa disse que mercados como a Alemanha, França e Itália mostraram uma retomada e previu que a demanda vai crescer entre 1 e 3 por cento este ano na Europa
 (Bartek Sadowski/Bloomberg)

Funcionários da Electrolux: empresa disse que mercados como a Alemanha, França e Itália mostraram uma retomada e previu que a demanda vai crescer entre 1 e 3 por cento este ano na Europa (Bartek Sadowski/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 11h54.

Estocolmo - A Electrolux, segunda maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, disse nesta sexta-feira que seus mercados europeus estão finalmente crescendo novamente e que uma recuperação nos Estados Unidos vai continuar, ao anunciar lucro operacional ajustado de 749 milhões de coroas suecas (114 milhões de dólares) no trimestre.

O resultado foi maior que o obtido um ano antes, de 720 milhões de coroas, e ficou acima de uma estimativa média de 541 milhões de coroas em uma pesquisa da Reuters com analistas. As ações da empresa subiam mais de 10 por cento.

A companhia alertou, porém, que embora os volumes na Europa vão melhorar, ainda haverá uma pressão nos preços, enquanto que seu segundo maior mercado, o Brasil, permanece fraco.

O presidente-executivo, Keith McLoughlin, disse esperar que a demanda continue a cair no Brasil no segundo trimestre, mas que também espera uma recuperação na segunda metade do ano.

Rival menor da Whirlpool, a Eletrolux disse que mercados como a Alemanha, França e Itália mostraram uma retomada e previu que a demanda vai crescer entre 1 e 3 por cento este ano na Europa --que responde por cerca de um terço das vendas-- em vez de ficar entre a estabilidade e aumento de até 2 por cento, como esperava antes.

Auxiliada por cortes de custos, o lucro operacional na Europa subiu para 142 milhões de coroas suecas (21,59 milhões de dólares) no trimestre.

A companhia, que vende produtos sob marcas como a Frigidaire, AEG e Zanussi, além da marca homônima, também manteve sua projeção de crescimento no mercado dos Estados Unidos em 4 por cento, apesar de um início difícil no ano, quando o inverno severo afetou o volume de vendas.

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