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BR Malls concede descontos para atrair lojistas a shoppings

Em teleconferência com analistas sobre o resultado trimestral divulgado na sexta-feira, executivos da companhia comentaram que esperam "alguma melhora"

Shopping da BR Malls: em teleconferência com analistas sobre o resultado trimestral divulgado na sexta-feira, executivos da companhia comentaram que esperam "alguma melhora" (Dilmar Cavalher)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 11h10.

A administradora de shoppings BR Malls está recorrendo à concessão de descontos para atrair grandes varejistas para seus empreendimentos, diante de um cenário de dificuldade para o varejo por conta da recessão.

Em teleconferência com analistas de mercado sobre o resultado trimestral divulgado na sexta-feira, executivos da companhia comentaram que esperam melhora no cenário para o varejo no segundo semestre por conta da mudança de governo.

A fraqueza nas vendas de supermercados, móveis, eletrodomésticos e combustíveis fez o varejo brasileiro voltar a cair com força em março, levando o setor a fechar o primeiro trimestre com o pior resultado histórico, recuando 7 por cento na leitura trimestral.

Apesar disso, a BR Malls divulgou na noite de sexta-feira lucro líquido de 131 milhões de reais para o primeiro trimestre, revertendo prejuízo de um ano antes. O balanço foi apoiado pela valorização do real contra o dólar no período, que impulsionou o resultado financeiro. A receita caiu 2,5 por cento na comparação anual.

O vice-presidente financeiro, Frederico Villa, não deu detalhes sobre o nível de descontos que a BR Malls está concedendo. Ele afirmou, porém, que a empresa está "perdendo um pouco no curto prazo, mas estamos trazendo lojistas mais fortes que possam trazer mais gente para nossos shoppings (...) Estamos olhando para o longo prazo".

As ações da empresa recuavam 3,90 por cento às 10h54, enquanto o Ibovespa mostrava ganho de 0,32 por cento.

A BR Malls informou no balanço que a taxa de ocupação de seus shoppings ficou estável em 96,8 por cento no primeiro trimestre, apoiada em "esforços na comercialização e reposição de lojistas".

Porém, as despesas com vendas dispararam mais de 90 por cento ano a ano, para 27,3 milhões de reais, com a maior parte do incremento devendo-se à provisão para devedores duvidosos.

Segundo Villa, a empresa está vendo um "cenário duro para o varejo, mas com a mudança de governo, acredito que a gente consiga ver alguma melhora mais para o segundo semestre, talvez no quarto trimestre".

Matéria atualizada às 11h10

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A administradora de shoppings BR Malls está recorrendo à concessão de descontos para atrair grandes varejistas para seus empreendimentos, diante de um cenário de dificuldade para o varejo por conta da recessão.

Em teleconferência com analistas de mercado sobre o resultado trimestral divulgado na sexta-feira, executivos da companhia comentaram que esperam melhora no cenário para o varejo no segundo semestre por conta da mudança de governo.

A fraqueza nas vendas de supermercados, móveis, eletrodomésticos e combustíveis fez o varejo brasileiro voltar a cair com força em março, levando o setor a fechar o primeiro trimestre com o pior resultado histórico, recuando 7 por cento na leitura trimestral.

Apesar disso, a BR Malls divulgou na noite de sexta-feira lucro líquido de 131 milhões de reais para o primeiro trimestre, revertendo prejuízo de um ano antes. O balanço foi apoiado pela valorização do real contra o dólar no período, que impulsionou o resultado financeiro. A receita caiu 2,5 por cento na comparação anual.

O vice-presidente financeiro, Frederico Villa, não deu detalhes sobre o nível de descontos que a BR Malls está concedendo. Ele afirmou, porém, que a empresa está "perdendo um pouco no curto prazo, mas estamos trazendo lojistas mais fortes que possam trazer mais gente para nossos shoppings (...) Estamos olhando para o longo prazo".

As ações da empresa recuavam 3,90 por cento às 10h54, enquanto o Ibovespa mostrava ganho de 0,32 por cento.

A BR Malls informou no balanço que a taxa de ocupação de seus shoppings ficou estável em 96,8 por cento no primeiro trimestre, apoiada em "esforços na comercialização e reposição de lojistas".

Porém, as despesas com vendas dispararam mais de 90 por cento ano a ano, para 27,3 milhões de reais, com a maior parte do incremento devendo-se à provisão para devedores duvidosos.

Segundo Villa, a empresa está vendo um "cenário duro para o varejo, mas com a mudança de governo, acredito que a gente consiga ver alguma melhora mais para o segundo semestre, talvez no quarto trimestre".

Matéria atualizada às 11h10

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