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Bolívia dá três semanas para petrolíferas negociarem operações no país

Novo ministro diz que manterá cronograma estabelecido pelo seu antecessor

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

O novo ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas afirmou, no último fim de semana, que cumprirá o cronograma de negociações com as petrolíferas estabelecido pelo seu antecessor, Andrés Solíz Rada. "Haverá continuidade do processo de nacionalização e, o primeiro passo, é estabelecer acordos sobre os novos contratos. Para isso, respeitaremos o cronograma de negociações com as petrolíferas até 9 de outubro", disse o ministro, segundo a agência oficial de notícias boliviana.

A rodada deve ter início hoje com a Andina, filial da hispano-argentina Repsol. Estão previstos para essa semana também encontros com a francesa Total e com a britânica British Gas. As conversas com a Petrobras devem ocorrer  nos próximos dias 26 e 27.

Pelo decreto de nacionalização de 1º de maio, que na prática transforma as empresas de petróleo em prestadoras de serviços da estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), todos os contratos devem ser assinados até o dia 1º de novembro.

Renúncia

Um dia depois de o governo boliviano anunciar que suspenderia a decisão de confisco das receitas das refinarias da Petrobras no país, Andrés Solíz Rada renunciou de forma irrevogável ao cargo de ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia. A decisão, anunciada na última sexta-feira (15/9), foi comunicada ao presidente Evo Morales por meio de uma carta, na qual Rada destaca que "a nacionalização impulsionou de forma decisiva o processo de recuperação da dignidade e auto-estima do povo boliviano, que políticas neo-liberais e racistas tentaram abafar de forma definitiva".

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