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Boeings que caíram não tinham sistemas opcionais de segurança, diz "NYT"

Jornal americano revela que empresas não adquiriram esses sistemas, que poderiam ter evitado os acidentes

Boeing: empresa afirmou que um dos dispositivos opcionais agora será padrão nas aeronaves (Boeing/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2019 às 09h22.

Última atualização em 22 de março de 2019 às 10h21.

São Paulo — Os aviões Boeing 737 Max 8 que caíram na Etiópia e na Indonésia não possuíam dois mecanismos opcionais de segurança que, em parte, poderiam ter ajudado os pilotos a evitar os acidentes, informou nesta quinta-feira, 21, o The New York Times. A Boeing , que vende esses sistemas como extra, decidiu incluir um deles como padrão após as catástrofes.

De acordo com o jornal norte-americano, nem o avião da Lion Air, acidentado em outubro de 2018, nem o da Ethiopian Airlines, que caiu neste mês de março, contavam com os sistemas opcionais de segurança. Especialistas apontam como possível motivo dos acidentes uma falha nos sensores que ativam um software projetado para melhorar a segurança na decolagem das aeronaves.

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Investigação

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos investiga a aprovação pela Administração de Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês) dos aviões 737 MAX, da Boeing, segundo pessoas ligadas ao assunto. A apuração se concentra no sistema de segurança que supostamente teria tido influência na queda das duas aeronaves. (Com agências internacionais).

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