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Boeing e sindicato suspendem negociações

Negociações sobre contratos que venceram em outubro ocorre desde abril

A Boeing afirmou que os dois lados da barganha possuem diferenças demais para negociarem sem um mediador (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 16h59.

Nova York - A pedido de um mediador federal, a Boeing e o sindicato que representa seus 23 mil engenheiros suspenderam negociações sobre contratos trabalhistas até o final do ano.

A decisão surgiu na quarta-feira, um dia após o mediador se juntar às negociações em Seattle. Os dois lados têm barganhado desde abril para substituir contratos que vencem em 6 de outubro. Uma extensão de 60 dias expirou em 25 de novembro, o que possibilita ao sindicato entrar em greve. Líderes sindicais disseram que não vão declarar greve até pelo menos janeiro.

"A pedido do Serviço Federal de Mediação e Conciliação, negociações (FMCS, na sigla em inglês) entre a Boeing e a Sociedade de Funcionários Profissionais de Engenharia Aeroespacial (SPEEA, na sigla em inglês), IFPTE Local 2001, serão suspensas até após o primeiro dia do ano", disse o FMCS em comunicado na quarta-feira. "Ambos os lados aceitaram o pedido desse mediador".

Negociações entre os dois lados foram interrompidas brevemente na semana passada, e continuaram na terça-feira com a presença do mediador.

As negociações foram suspensas quando a Boeing disse que os dois lados têm diferenças demais para continuar a negociar sem mediação. A Boeing disse que aumentou sua oferta salarial frente a uma proposta que fez em setembro.


O sindicato considerou essa oferta baixa demais, e fez uma contraproposta exigindo salários maiores do que buscava na proposta anterior, e maiores do que aqueles contidos no seu contrato anterior.

A Boeing e o SPEEA não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

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Nova York - A pedido de um mediador federal, a Boeing e o sindicato que representa seus 23 mil engenheiros suspenderam negociações sobre contratos trabalhistas até o final do ano.

A decisão surgiu na quarta-feira, um dia após o mediador se juntar às negociações em Seattle. Os dois lados têm barganhado desde abril para substituir contratos que vencem em 6 de outubro. Uma extensão de 60 dias expirou em 25 de novembro, o que possibilita ao sindicato entrar em greve. Líderes sindicais disseram que não vão declarar greve até pelo menos janeiro.

"A pedido do Serviço Federal de Mediação e Conciliação, negociações (FMCS, na sigla em inglês) entre a Boeing e a Sociedade de Funcionários Profissionais de Engenharia Aeroespacial (SPEEA, na sigla em inglês), IFPTE Local 2001, serão suspensas até após o primeiro dia do ano", disse o FMCS em comunicado na quarta-feira. "Ambos os lados aceitaram o pedido desse mediador".

Negociações entre os dois lados foram interrompidas brevemente na semana passada, e continuaram na terça-feira com a presença do mediador.

As negociações foram suspensas quando a Boeing disse que os dois lados têm diferenças demais para continuar a negociar sem mediação. A Boeing disse que aumentou sua oferta salarial frente a uma proposta que fez em setembro.


O sindicato considerou essa oferta baixa demais, e fez uma contraproposta exigindo salários maiores do que buscava na proposta anterior, e maiores do que aqueles contidos no seu contrato anterior.

A Boeing e o SPEEA não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

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