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Boeing disputa mercado de US$ 100 bilhões no País

Em maio, o Comando da Aeronáutica do Brasil enviou à Boeing e à Airbus um pedido formal de oferta de dois aviões

Plano da Força Aérea prevê que os jatos analisados - o Boeing 767 e o A-330 - possam ser convertidos para o transporte de passageiros e carga (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 13h58.

São Paulo - O avião usado pela presidente Dilma Rousseff é um Airbus-A19 francês - o próximo, todavia, tem boas possibilidades de sair do complexo da Boeing, no Estado americano de Washington. Em maio, o Comando da Aeronáutica enviou à Boeing e à Airbus um pedido formal de oferta de dois aviões, para reabastecimento em voo e de longo alcance.

A resposta deve chegar, no máximo, em 90 dias. O plano da Força Aérea prevê que os jatos analisados - o Boeing 767 e o A-330 - possam ser convertidos para o transporte de passageiros e carga. Um deles teria espaço preparado para receber uma seção executiva de uso da Presidência em viagens longas. A seleção pode considerar jatos usados, que seriam submetidos a um procedimento de modernização e revitalização.

É um negócio prestigioso - todavia, não ocupa espaço na agenda da presidente da Boeing do Brasil, Donna Hrinak. Discreta, prefere evitar o assunto. Ex-embaixadora no País entre 2002 e 2004, e ex-vice-secretária de Estado para o México e o Caribe, está agora empenhada em firmar parcerias que consolidem a presença da empresa no mercado. Donna identifica no Brasil a oportunidade de vendas "para mais de mil aeronaves, ou seja, 40% da demanda de toda a América Latina até 2032 - veja bem: estamos falando de US$ 100 bilhões a serem contratados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A resposta deve chegar, no máximo, em 90 dias. O plano da Força Aérea prevê que os jatos analisados - o Boeing 767 e o A-330 - possam ser convertidos para o transporte de passageiros e carga. Um deles teria espaço preparado para receber uma seção executiva de uso da Presidência em viagens longas. A seleção pode considerar jatos usados, que seriam submetidos a um procedimento de modernização e revitalização.

É um negócio prestigioso - todavia, não ocupa espaço na agenda da presidente da Boeing do Brasil, Donna Hrinak. Discreta, prefere evitar o assunto. Ex-embaixadora no País entre 2002 e 2004, e ex-vice-secretária de Estado para o México e o Caribe, está agora empenhada em firmar parcerias que consolidem a presença da empresa no mercado. Donna identifica no Brasil a oportunidade de vendas "para mais de mil aeronaves, ou seja, 40% da demanda de toda a América Latina até 2032 - veja bem: estamos falando de US$ 100 bilhões a serem contratados". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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