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Boeing avalia mercado aeronáutico em mais de US$ 6 tri até 2036

Segundo a fabricante americana, o tráfego de passageiros aumentará em 4,7% por ano nos próximos vinte anos

Boeing: a previsão é parecida com a de sua principal rival, a fabricante europeia Airbus (foto/Divulgação)

Boeing: a previsão é parecida com a de sua principal rival, a fabricante europeia Airbus (foto/Divulgação)

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AFP

Publicado em 20 de junho de 2017 às 14h17.

Última atualização em 20 de junho de 2017 às 14h17.

A fabricante americana Boeing publicou nesta terça-feira suas previsões para o mercado aeronáutico até 2036, com uma demanda avaliada em 41.030 novos aviões e um total de 6,05 trilhões de dólares.

"Acreditamos que a frota (mundial de aviões) será duplicada", disse Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da filial de aviação civil da Boeing no salão aeronáutico de Le Bourget (França).

Essa previsão é parecida com a de sua principal rival, a fabricante europeia Airbus, que recentemente avaliou a demanda dos próximos 20 anos em 35.000 aviões por um valor de 5,3 trilhões de dólares.

Segundo Boeing, o tráfego de passageiros aumentará em 4,7% por ano nos próximos vinte anos.

A Ásia será o principal motor do setor nos próximos anos, particularmente suas companhias de baixo custo (low cost) que utilizam aviões de média distância, como o 737 MAX de Boeing e o A320neo da Airbus.

"Achamos que haverá uma forte demanda para substituir (os atuais) aviões", garantiu Tinseth.

Por continente, a demanda será de 16.050 novas aeronaves na Ásia, o dobro do que na América do Norte (8.640) e na Europa (7.530).

Também haverá uma demanda significativa no Oriente Médio (3.350) e na América Latina (3.010), assim como na Comunidade de Estados Independentes (CEI, os países da antiga URSS, 1.230 aviões) e África (1.220).

Por setores, a Boeing prevê uma demanda de 29.530 novos aviões de média distância e 9.130 de longa distância. A fabricante de Seattle também prevê uma demanda de 2.370 aviões regionais.

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