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Blocos do pré-sal com maior bônus são arrematados em leilão da ANP

A primeira área a ser ofertada foi o bloco de Saturno, arrematado por um consórcio formado pelas estrangeiras Shell (50%) e Chevron (50%)

A ANP pedia um percentual mínimo de participação na produção de óleo de 17,54%, e o consórcio ofereceu 70,2% (Darrin Zammit Lupi/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 11h03.

Os dois blocos do pré-sal com o maior bônus de assinatura na 5ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram arrematados hoje (28), no Rio de Janeiro, garantindo uma receita de R$ 6,25 bilhões à União. Ambos ficam na Bacia de Santos.

A primeira área a ser ofertada foi o bloco de Saturno, arrematado por um consórcio formado pelas estrangeiras Shell (50%) e Chevron (50%).

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A ANP pedia um percentual mínimo de participação na produção de óleo de 17,54%, e o consórcio ofereceu 70,2%. Além desse percentual, a União receberá um bônus de assinatura de R$ 3,125 bilhões.

O consórcio formado pela ExxonMobil e a QPI também apresentou oferta, mas como o percentual da produção era de 40,49%, o grupo foi derrotado.

No segundo bloco do pré-sal, o Titã, o consórcio formado pela ExxonMobil (64%) e a QPI (36%) saiu vitorioso. As empresas ofereceram à União uma participação de 23,49% sobre a produção de petróleo, enquanto o lance mínimo era de 9,53%.

Nesse bloco, a oferta da Shell e da colombiana Ecopetrol foi derrotada. O bônus assinatura garantido para a União foi de mais R$ 3,125 bilhões

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