BG produz mais de 145 mil barris boe/d na Bacia de Santos
A petroleira britânica teve um recorde de produção em abril de mais de 145 mil barris de óleo equivalente por dia na Bacia de Santos
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2015 às 17h29.
Rio de Janeiro - A petroleira britânica BG , principal parceira da Petrobras em produção no Brasil, teve um recorde de produção em abril de mais de 145 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na Bacia de Santos, informou a companhia nesta quinta-feira, ao publicar seus resultados do primeiro trimestre.
O resultado do mês passado aponta um crescimento importante em relação ao total verificado nos três primeiros meses do ano, quando a BG produziu média de 123 mil boe/d (óleo e gás) no Brasil, mais que o dobro do resultado registrado um ano antes, de 57 mil boe/d.
A produção na Bacia de Santos no trimestre representou quase 20 por cento do total produzido pela companhia no mundo, de 638 mil boe/d.
O desempenho da empresa, parceira da Petrobras em áreas do pré-sal, que tem registrado produtividades elevadas, foi possível graças a conexão de poços adicionais em plataformas.
Segundo a BG, a plataforma Cidade de Ilhabela, que entrou em operação no ano passado no campo de Sapinhoá, atingiu cerca de 70 mil barris de petróleo dia (bpd), com dois poços produtores e um poço injetor. O campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras com 45 por cento de participação, em parceria com a BG, com 30 por cento e Repsol Sinopec, com 25 por cento.
Já plataforma Cidade de Mangaratiba, que também entrou em operação em 2014, atingiu produção de 100 mil bpd, em Iracema Sul, no campo de Lula, Bacia de Santos, com três produtores e dois poços injetores.
A área é operara pela Petrobras com 65 por cento de participação, em parceria com a BG, com 25 por cento, e Petrogal, com 10 por cento.
CRESCIMENTO
Ambas as plataformas, flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO) têm capacidade de produção de 150 mil bpd e operam em áreas entre as principais do pré-sal.
"A produção vai continuar a aumentar a partir desses dois FPSOs durante 2015, conforme poços adicionais forem sendo conectados", disse a BG, em seu relatório de desempenho.
A companhia destacou ainda que a plataforma Cidade de Itaguaí, que terá capacidade para produzir 150 mil bpd, deve entrar em operação conforme o previsto no quarto trimestre, na área de Iracema Norte, Bacia de Santos.
Para 2016, a Petrobras já confirmou a entrada em operação de três plataformas que irão produzir em áreas onde tem como parceira a BG: Cidade de Maricá, em Lula Alto; Cidade de Saquarema, em Lula Central; e Cidade de Caraguatatuba, em Lapa, todas elas serão afretadas de fornecedores do setor.
Sobre as plataformas próprias da Petrobras, que ainda estão em construção, a diretora de Exploração e Produção da petroleira brasileira, Solange Guedes, já avisou que serão atrasadas.
A BG disse que, juntamente com suas sócias, está acompanhando de perto a evolução e o estabelecimento de planos de mitigação de impactos potenciais da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção que envolve a Petrobras e diversos fornecedores.
Em seu relatório financeiro, a BG destacou que a Petrobras publicou resultados auditados de 2014, que incluíram perdas devido ao sobrepreço em contratos, identificado pela Polícia Federal e procuradores.
"O impacto desta baixa contábil, se houver, é desconhecido atualmente sobre os diversos interesses do Grupo BG", frisou.
A BG teve um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1,6 bilhões de dólares no primeiro trimestre do ano, queda de 41 por cento ante um ano antes, prejudicada principalmente pela queda dos preços do petróleo no início deste ano.
Rio de Janeiro - A petroleira britânica BG , principal parceira da Petrobras em produção no Brasil, teve um recorde de produção em abril de mais de 145 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na Bacia de Santos, informou a companhia nesta quinta-feira, ao publicar seus resultados do primeiro trimestre.
O resultado do mês passado aponta um crescimento importante em relação ao total verificado nos três primeiros meses do ano, quando a BG produziu média de 123 mil boe/d (óleo e gás) no Brasil, mais que o dobro do resultado registrado um ano antes, de 57 mil boe/d.
A produção na Bacia de Santos no trimestre representou quase 20 por cento do total produzido pela companhia no mundo, de 638 mil boe/d.
O desempenho da empresa, parceira da Petrobras em áreas do pré-sal, que tem registrado produtividades elevadas, foi possível graças a conexão de poços adicionais em plataformas.
Segundo a BG, a plataforma Cidade de Ilhabela, que entrou em operação no ano passado no campo de Sapinhoá, atingiu cerca de 70 mil barris de petróleo dia (bpd), com dois poços produtores e um poço injetor. O campo de Sapinhoá é operado pela Petrobras com 45 por cento de participação, em parceria com a BG, com 30 por cento e Repsol Sinopec, com 25 por cento.
Já plataforma Cidade de Mangaratiba, que também entrou em operação em 2014, atingiu produção de 100 mil bpd, em Iracema Sul, no campo de Lula, Bacia de Santos, com três produtores e dois poços injetores.
A área é operara pela Petrobras com 65 por cento de participação, em parceria com a BG, com 25 por cento, e Petrogal, com 10 por cento.
CRESCIMENTO
Ambas as plataformas, flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO) têm capacidade de produção de 150 mil bpd e operam em áreas entre as principais do pré-sal.
"A produção vai continuar a aumentar a partir desses dois FPSOs durante 2015, conforme poços adicionais forem sendo conectados", disse a BG, em seu relatório de desempenho.
A companhia destacou ainda que a plataforma Cidade de Itaguaí, que terá capacidade para produzir 150 mil bpd, deve entrar em operação conforme o previsto no quarto trimestre, na área de Iracema Norte, Bacia de Santos.
Para 2016, a Petrobras já confirmou a entrada em operação de três plataformas que irão produzir em áreas onde tem como parceira a BG: Cidade de Maricá, em Lula Alto; Cidade de Saquarema, em Lula Central; e Cidade de Caraguatatuba, em Lapa, todas elas serão afretadas de fornecedores do setor.
Sobre as plataformas próprias da Petrobras, que ainda estão em construção, a diretora de Exploração e Produção da petroleira brasileira, Solange Guedes, já avisou que serão atrasadas.
A BG disse que, juntamente com suas sócias, está acompanhando de perto a evolução e o estabelecimento de planos de mitigação de impactos potenciais da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção que envolve a Petrobras e diversos fornecedores.
Em seu relatório financeiro, a BG destacou que a Petrobras publicou resultados auditados de 2014, que incluíram perdas devido ao sobrepreço em contratos, identificado pela Polícia Federal e procuradores.
"O impacto desta baixa contábil, se houver, é desconhecido atualmente sobre os diversos interesses do Grupo BG", frisou.
A BG teve um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1,6 bilhões de dólares no primeiro trimestre do ano, queda de 41 por cento ante um ano antes, prejudicada principalmente pela queda dos preços do petróleo no início deste ano.