Berlim investiga Facebook por violação da proteção de dados
A autoridade também acredita que a empresa pode estar utilizando sua posição dominante no mercado das redes sociais para impor cláusulas abusivas
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 09h39.
A autoridade da concorrência na Alemanha decidiu abrir uma investigação contra o Facebook por suspeitas de que a rede social imponha aos usuários condições de utilização contrárias às leis de proteção de dados.
"A suspeita inicial é que as condições de utilização do Facebook infringem as regras de proteção de dados", declarou em um comunicado o escritório anticartel.
A autoridade também acredita que a empresa pode estar utilizando sua posição dominante no mercado das redes sociais para impor cláusulas abusivas.
A investigação é dirigida contra o grupo Facebook, sua filial na Irlanda (onde está sua sede europeia) e sua filial alemã situada em Hamburgo.
"As empresas que têm uma posição dominante em seu setor têm obrigações específicas, entre elas a de usar cláusulas contratuais equilibradas", disse o presidente do gabinete, Andreas Mundt.
"No caso de serviços de internet financiados pela publicidade, como Facebook, os dados dos usuários têm um valor enorme. Por isso é essencial examinar (...) se os consumidores estão suficientemente informados sobre o tipo e a extensão do recolhimento de dados".
O fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, esteve em Berlim na semana passada, onde foi recebido com honras.
As investigações do escritório alemão da concorrência costumam durar vários meses.
A autoridade da concorrência na Alemanha decidiu abrir uma investigação contra o Facebook por suspeitas de que a rede social imponha aos usuários condições de utilização contrárias às leis de proteção de dados.
"A suspeita inicial é que as condições de utilização do Facebook infringem as regras de proteção de dados", declarou em um comunicado o escritório anticartel.
A autoridade também acredita que a empresa pode estar utilizando sua posição dominante no mercado das redes sociais para impor cláusulas abusivas.
A investigação é dirigida contra o grupo Facebook, sua filial na Irlanda (onde está sua sede europeia) e sua filial alemã situada em Hamburgo.
"As empresas que têm uma posição dominante em seu setor têm obrigações específicas, entre elas a de usar cláusulas contratuais equilibradas", disse o presidente do gabinete, Andreas Mundt.
"No caso de serviços de internet financiados pela publicidade, como Facebook, os dados dos usuários têm um valor enorme. Por isso é essencial examinar (...) se os consumidores estão suficientemente informados sobre o tipo e a extensão do recolhimento de dados".
O fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, esteve em Berlim na semana passada, onde foi recebido com honras.
As investigações do escritório alemão da concorrência costumam durar vários meses.