Negócios

BB quer atingir fatia de 75% no Votorantim, diz fonte

O Banco do Brasil não tem interesse em comprar todas as ações do Votorantim, já que a estratégia exigiria mudanças na legislação atual


	Agência do Banco do Brasil: bancos estatais são impedidos de comprar bancos do setor privado inteiramente.
 (Wikimedia Commons)

Agência do Banco do Brasil: bancos estatais são impedidos de comprar bancos do setor privado inteiramente. (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 14h23.

São Paulo - O Banco do Brasil (BB) pretende aumentar sua participação no Banco Votorantim para 75%, segundo uma fonte próxima à negociação. Mais cedo, o Banco do Brasil, que atualmente possui 49,99% de participação no Votorantim, informou em comunicado que iniciou um processo para avaliar um aumento da fatia no banco.

"O ideal seria uma participação de 75% no Banco Votorantim, mas o estudo está apenas começando", afirmou a fonte, que não quis ser identificada. "Acredito que o acordo possa ser concluído durante o primeiro semestre deste ano", acrescentou.

O Banco do Brasil não tem interesse em comprar todas as ações do Votorantim, já que a estratégia exigiria mudanças na legislação atual. Bancos estatais são impedidos de comprar bancos do setor privado inteiramente. Segundo a fonte, também há razões práticas para querer manter alguns acionistas independentes.

"Como um banco privado, o Banco Votorantim tem menos burocracia do que o Banco do Brasil e a intenção seria manter isso", afirmou. A fonte não fez uma estimativa sobre quanto custaria a aquisição de uma fatia adicional no Banco Votorantim. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do Brasileconomia-brasileiraEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasVotorantim

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia