BB não libera dinheiro e Parmalat atrasa pagamento de funcionários
Até o meio-dia desta segunda-feira (2/2), os 13,7 milhões de reais retidos pelo Banco do Brasil ainda não haviam entrado nas contas-correntes da Parmalat, embora a justiça tenha liberado todos os recursos bloqueados da empresa na semana passada. Os salários dos cerca de 5 000 funcionários da companhia, que deveriam ter sido pagos na sexta-feira […]
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
Até o meio-dia desta segunda-feira (2/2), os 13,7 milhões de reais retidos pelo Banco do Brasil ainda não haviam entrado nas contas-correntes da Parmalat, embora a justiça tenha liberado todos os recursos bloqueados da empresa na semana passada. Os salários dos cerca de 5 000 funcionários da companhia, que deveriam ter sido pagos na sexta-feira (30/1), também não foram creditados na manhã de hoje. A informação foi obtida com uma funcionária da empresa às 11h45.
A Parmalat espera a liberação de suas contas-correntes no Banco do Brasil para efetuar o pagamento de cooperativas de Goiás e Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, o salário dos funcionários será pago ainda hoje.
Na sexta-feira, a Justiça da cidade fluminense de Itaperuna determinou a criação de um colegiado para administrar a fábrica da companhia que opera no município. O colegiado será formado por representantes do Estado, funcionários da companhia, credores e acionistas.
Trata-se da segunda intervenção judicial na administração da Parmalat. Desde o dia 20/1, um comitê nomeado (em 16/1) pela justiça paulista dá expediente na sede da companhia, localizada no bairro paulistano da Vila Olímpia. O comitê supervisiona todas as operações de pagamento e recebimento da empresa, com o objetivo de impedir a venda e alienação de qualquer ativo, além do envio de remessas de dinheiro à matriz ou empresas coligadas.
A Parmalat aguarda o julgamento de seu pedido de concordata, que deve ocorrer no prazo de até 90 dias a partir da data do pedido, em 28/1.