Bancos superam lucro registrado antes da crise pela primeira vez
Segundo o Banco Central, bom cenário econômico do país permitiu resultados positivos apesar de incertezas externas
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2011 às 09h35.
São Paulo – O segundo semestre de 2010 foi bom para as instituições financeiras no Brasil. De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central (BC), o sistema bancário avançou 4,7 bilhões de reais no lucro semestral que atingiu 30 bilhões de reais, superando em 3,5 bilhões de reais o montante obtido no primeiro semestre de 2008, antes de os efeitos da crise financeira internacional chegarem ao país.
O resultado positivo, segundo o BC, se deve ao cenário macroeconômico interno que tem apresentado queda no desemprego e aumento na renda das famílias, o que leva à redução da inadimplência. A força do cenário interno manteve o avanço dos bancos brasileiros, apesar da instabilidade das economias mais desenvolvidas, que sentiram mais fortemente os impactos da crise.
“Após os efeitos da crise, os resultados têm apresentado melhora contínua em sua qualidade, haja vista o aumento na participação do resultado da intermediação financeira e a redução na contribuição dos resultados não operacionais em sua formação”, afirmou o Banco Central.
Um dos motivos que manterá os resultados num patamar positivo no curto prazo é o aumento da taxa básica de juros, a Selic. “O lucro do sistema bancário tem crescido consistentemente, em montante e qualidade, desde dezembro de 2008, sustentado pelo acréscimo nos volumes transacionados, impactando positivamente a rentabilidade”, afirma o Banco Central. “Dadas as perspectivas de crescimento da economia brasileira, não há sinais de alteração significativa nesse cenário em curto prazo, apesar das incertezas quanto à recuperação da economia dos países desenvolvidos afetados pela última crise financeira.”
O Banco Central, no entanto, afirmou que alguns bancos de menor porte, com participação irrelevante no total de ativos do sistema, possuem modelo de negócios baseado na concessão e cessão de crédito e dependem da continua contratação de novas operações para manter a geração de resultados, que poderá ser afetada a longo prazo.
São Paulo – O segundo semestre de 2010 foi bom para as instituições financeiras no Brasil. De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central (BC), o sistema bancário avançou 4,7 bilhões de reais no lucro semestral que atingiu 30 bilhões de reais, superando em 3,5 bilhões de reais o montante obtido no primeiro semestre de 2008, antes de os efeitos da crise financeira internacional chegarem ao país.
O resultado positivo, segundo o BC, se deve ao cenário macroeconômico interno que tem apresentado queda no desemprego e aumento na renda das famílias, o que leva à redução da inadimplência. A força do cenário interno manteve o avanço dos bancos brasileiros, apesar da instabilidade das economias mais desenvolvidas, que sentiram mais fortemente os impactos da crise.
“Após os efeitos da crise, os resultados têm apresentado melhora contínua em sua qualidade, haja vista o aumento na participação do resultado da intermediação financeira e a redução na contribuição dos resultados não operacionais em sua formação”, afirmou o Banco Central.
Um dos motivos que manterá os resultados num patamar positivo no curto prazo é o aumento da taxa básica de juros, a Selic. “O lucro do sistema bancário tem crescido consistentemente, em montante e qualidade, desde dezembro de 2008, sustentado pelo acréscimo nos volumes transacionados, impactando positivamente a rentabilidade”, afirma o Banco Central. “Dadas as perspectivas de crescimento da economia brasileira, não há sinais de alteração significativa nesse cenário em curto prazo, apesar das incertezas quanto à recuperação da economia dos países desenvolvidos afetados pela última crise financeira.”
O Banco Central, no entanto, afirmou que alguns bancos de menor porte, com participação irrelevante no total de ativos do sistema, possuem modelo de negócios baseado na concessão e cessão de crédito e dependem da continua contratação de novas operações para manter a geração de resultados, que poderá ser afetada a longo prazo.