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Banco Mundial investe em operadora paulista

O Bird deve investir até US$ 90 milhões numa nova operadora de internet de banda larga no interior de São Paulo, chamada ON Telecom


	Sede do Banco Mundial: o programa de investimentos da ON Telecom é de US$ 250 milhões
 (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: o programa de investimentos da ON Telecom é de US$ 250 milhões (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 09h06.

Nova York - O Banco Mundial (Bird), por meio do braço financeiro da instituição, a International Finance Corporation (IFC), deve investir até US$ 90 milhões numa nova operadora de internet de banda larga no interior de São Paulo, chamada ON Telecom.

A operação inclui uma compra de participação acionária na empresa, que também tem investimentos do bilionário George Soros, segundo um documento do Bird.

O programa de investimentos da ON Telecom é de US$ 250 milhões. Desse total, o IFC deve ficar responsável por até US$ 90 milhões. No montante, está incluído um aporte de US$ 20 milhões para a compra direta de ações da ON, um empréstimo de US$ 30 milhões e o restante em empréstimos paralelos ou sindicalizados, nos quais o IFC dá a chancela para um conjunto de bancos aportarem.

A ON Telecom foi criada em 2011, operou em testes e só fez o anúncio oficial das operações em agosto de 2013. O objetivo é oferecer serviços de internet 4G para residências no interior do Estado, com planos que variam de R$ 60 a R$ 160. A empresa, com sede em Campinas, disse no ano passado que faria investimentos da ordem de US$ 500 milhões para operar em 133 cidades paulistas.

A operadora espera ainda expandir sua atuação no Brasil, comprando licenças em mais regiões, incluindo em municípios menores ou mais afastadas, e que não contam com esse ou qualquer tipo de serviço de internet, de acordo com o Bird.

Em 2012, um fundo de Nova York administrado por Soros comprou a maior parte das ações da companhia. A ON Telecom foi fundada por dois executivos, o empresário libanês naturalizado brasileiro Fares Nassar e o egípcio Zaki Rakib, ambos com experiência no setor de tecnologia, e com investimentos no Vale do Silício, nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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