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Banco BMG fecha compra do Schahin por R$ 250 mi

Conversas entre as duas instituições foram reveladas há duas semanas

O Fundo Garantidor de Crédito intermediou a negociação entre os dois bancos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 10h10.

São Paulo - O banco BMG anuncia entre hoje e amanhã a compra do Schahin. O negócio foi fechado por R$ 250 milhões, ainda sujeitos à realização de uma análise mais profunda da contabilidade (chamada tecnicamente de due diligence) do Schahin nos próximos meses. Na prática, ISO significa que o valor final pode ser menor, dependendo do que os especialistas encontrarem no banco comprado.

A condição foi imposta pelo BMG e ajuda a explicar a demora para a concretização da venda. As conversas entre as duas instituições foram reveladas há duas semanas. A expectativa inicial era de que a venda fosse anunciada oficialmente no início da semana passada. No entanto, dúvidas dos compradores sobre a real situação do Schahin atrasaram o processo. A solução foi incluir a cláusula que prevê uma redução do preço em caso de problemas.

Cópias do contrato foram enviadas ontem para Belo Horizonte, onde fica a sede do BMG. Os vendedores devem assinar a documentação hoje e o anúncio oficial deve sair até amanhã. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) intermediou a negociação entre os dois bancos. A instituição foi criada em 1995, com o objetivo de cobrir prejuízos provocados a correntistas em decorrência da quebra de algum banco. A participação do FGC se deu porque o Schahin vinha encontrando dificuldades no mercado.

O balanço do último trimestre mostra que a instituição estava fora dos parâmetros exigidos pelo Banco Central (BC). O chamado Índice de Basileia, que mede a capacidade de um banco expandir operações, estava em 10,97%. O BC determina um mínimo de 11%. Ou seja, o Schahin havia perdido a capacidade de emprestar. Por isso, procurou o FGC, que por sua vez buscou no mercado um interessado. Segundo se apurou, o FGC não financiará a compra pelo BMG. Em compensação, colocou à disposição do banco comprador linhas de crédito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A condição foi imposta pelo BMG e ajuda a explicar a demora para a concretização da venda. As conversas entre as duas instituições foram reveladas há duas semanas. A expectativa inicial era de que a venda fosse anunciada oficialmente no início da semana passada. No entanto, dúvidas dos compradores sobre a real situação do Schahin atrasaram o processo. A solução foi incluir a cláusula que prevê uma redução do preço em caso de problemas.

Cópias do contrato foram enviadas ontem para Belo Horizonte, onde fica a sede do BMG. Os vendedores devem assinar a documentação hoje e o anúncio oficial deve sair até amanhã. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) intermediou a negociação entre os dois bancos. A instituição foi criada em 1995, com o objetivo de cobrir prejuízos provocados a correntistas em decorrência da quebra de algum banco. A participação do FGC se deu porque o Schahin vinha encontrando dificuldades no mercado.

O balanço do último trimestre mostra que a instituição estava fora dos parâmetros exigidos pelo Banco Central (BC). O chamado Índice de Basileia, que mede a capacidade de um banco expandir operações, estava em 10,97%. O BC determina um mínimo de 11%. Ou seja, o Schahin havia perdido a capacidade de emprestar. Por isso, procurou o FGC, que por sua vez buscou no mercado um interessado. Segundo se apurou, o FGC não financiará a compra pelo BMG. Em compensação, colocou à disposição do banco comprador linhas de crédito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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