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Ativismo e economia pesaram sobre fusões, aquisições em 2013

Fontes do mercado alertam que estes fatores podem manter o crescimento relativamente baixo no ano que vem

Pessoas fechando negócio: volume global de fusões e aquisições caiu 2 por cento ante o ano passado ao nível mais baixo desde 2009 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 10h04.

Nova York - Ativismo de acionistas, incerteza econômica e intervenções de reguladores afetaram as fusões e aquisições em 2013, e fontes do mercado alertam que estes fatores podem manter o crescimento relativamente baixo no ano que vem.

O volume global de fusões e aquisições caiu 2 por cento ante o ano passado ao nível mais baixo desde 2009, com executivos mantendo a cautela para seguir em frente apenas com os negócios que eles sentiam que seriam bem avaliados pelos acionistas.

"O ativismo de acionistas e o perspectiva de que eles podem exercer autoridade sobre estratégias de uma companhia, especialmente as referentes ao seu portfólio e capital, agem como uma limitação real sobre a liberdade na atividade corporativa", disse Gene Sykes, co-presidente global de fusões e aquisições no Goldman Sachs.

Reguladores paralisaram grandes negócios, e exigiram concessões da American Airlines em sua fusão com a U.S. Airways, e da AB Inbev em seu acordo de mais de 20 bilhões de dólares pela Modelo. Incertezas sobre o início da redução pelo Fed, o banco central norte-americano, de seu maciço programa de estímulo também restringiram o fechamento de acordos, disseram pessoas de bancos de investimento.

Até o dia 18 de dezembro, o volume global de negócios caiu 2,4 por cento, para 2,31 trilhões de dólares este ano, ante 2,37 trilhões de dólares um ano antes, de acordo com dados da Thomson Reuters. O número total de acordos caiu 8,2 por cento para 34.776, o menor desde 2005.

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"O ativismo de acionistas e o perspectiva de que eles podem exercer autoridade sobre estratégias de uma companhia, especialmente as referentes ao seu portfólio e capital, agem como uma limitação real sobre a liberdade na atividade corporativa", disse Gene Sykes, co-presidente global de fusões e aquisições no Goldman Sachs.

Reguladores paralisaram grandes negócios, e exigiram concessões da American Airlines em sua fusão com a U.S. Airways, e da AB Inbev em seu acordo de mais de 20 bilhões de dólares pela Modelo. Incertezas sobre o início da redução pelo Fed, o banco central norte-americano, de seu maciço programa de estímulo também restringiram o fechamento de acordos, disseram pessoas de bancos de investimento.

Até o dia 18 de dezembro, o volume global de negócios caiu 2,4 por cento, para 2,31 trilhões de dólares este ano, ante 2,37 trilhões de dólares um ano antes, de acordo com dados da Thomson Reuters. O número total de acordos caiu 8,2 por cento para 34.776, o menor desde 2005.

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