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As mudanças na Petrobras pós Graça Foster

Graça pediu a revisão de todos os contratos relacionados a projetos iniciados pelo antigo presidente

Graças Foster: gestão nada parecida com a de seu antecessor (Divulgação/Petrobras/EXAME)

Graças Foster: gestão nada parecida com a de seu antecessor (Divulgação/Petrobras/EXAME)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 22 de julho de 2012 às 11h20.

São Paulo – Diretores afastados, contratos revistos, mudanças de planos. Desde que assumiu a presidência da Petrobras a engenheira química Maria das Graças Foster iniciou um processo de mudança de gestão completa da estatal, deixando poucos traços do modelo que vigorou nos sete anos em que o economista José Sergio Gabrielli ficou no comando.

De acordo com informações publicadas hoje no O Estado de S. Paulo, além de afastar quatro diretores ligados ao ex-presidente logo após assumir, Graça pediu a revisão de todos os contratos relacionados a projetos iniciados pelo antigo presidente. A construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, são alguns deles.

Em uma postura oposta a de Gabrielli, Graça também demonstra que não haverá mais tolerância com atrasos na entrega de encomendas. Tanto que a executiva puniu, de acordo com informações do jornal, o Estaleiro Atlântico Sul, na cidade pernambucana de Ipojuca, que deveria ter sido incorporado à frota da Petrobrás Transporte (Transpetro) em 2010, mas o fez com dois anos de atraso. Graça aplicou uma multa na subsidiária e suspendeu temporariamente 16 dos 22 contratos firmados com a subsidiária.

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