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Arteris deve ir ao mercado local de dívidas, dizem fontes

A empresa pretende vender até R$ 1,5 bilhão (US$ 480 milhões) em debêntures incentivadas, segundo as fontes

Rodovias: as notas podem ter vencimento em cinco a sete anos, períodos que ainda podem mudar (shansekala/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 15h59.

São Paulo - A empresa de concessão de rodovias Arteris planeja recorrer ao mercado local de dívidas em um momento em que a queda das taxas de juros está atraindo emissores, disseram pessoas com conhecimento do assunto.

A empresa pretende vender até R$ 1,5 bilhão (US$ 480 milhões) em debêntures incentivadas, segundo duas pessoas com conhecimento direto do negócio, que pediram anonimato porque a informação não é pública.

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As notas podem ter vencimento em cinco a sete anos, períodos que ainda podem mudar, disse uma das pessoas. A empresa planeja vender primeiro uma nota promissória de R$ 650 milhões com vencimento em 180 dias, disse a pessoa.

A Arteris, que tem sede em São Paulo e opera trechos de rodovias administrados sob programas de concessões nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, confirmou em nota enviada por e-mail que planeja emitir notas promissórias e afirmou que está “monitorando constantemente as oportunidades de mercado para novas emissões”.

A emissão de títulos locais no Brasil cresceu 13 por cento no ano até agora, para R$ 27,9 bilhões, porque as empresas estão aproveitando a queda dos custos dos empréstimos em meio ao ciclo de flexibilização do Banco Central.

Na semana passada, o BC decidiu em votação reduzir a taxa básica de juros, a Selic, pela terceira reunião consecutiva, em um ponto percentual, para 9,25 por cento, devido à queda da inflação ao menor nível em quase duas décadas.

A redução da volatilidade da moeda também contribui para as vendas de dívidas domésticas.

A última vez em que a Arteris recorreu ao mercado local foi em 2015, quando captou R$ 750 milhões em notas locais com vencimento em dezembro de 2016, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

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