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Argentina libera compra de divisas no mercado oficial

Governo suspendeu o controle cambiário em vigor desde o fim de 2011 para a compra de divisas

Nota de 100 pesos argentinos: governo considerou que política de forte desvalorização alcançou o objetivo com uma taxa de câmbio de oito pesos por dólar (Divulgação/Viagem e Turismo)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 13h26.

Buenos Aires - O governo argentino levantou nesta sexta-feira o controle cambiário em vigor desde o fim de 2011 para a compra de divisas e considerou que sua política de forte desvalorização alcançou o objetivo com uma taxa de câmbio de oito pesos por dólar , consolidada no fechamento de quinta-feira.

O governo da presidente Cristina Kirchner decidiu "autorizar a compra de dólares" para posse e poupança a partir da próxima segunda-feira, anunciou o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, em uma coletiva de imprensa na Casa Rosada (governo).

"O preço do dólar (de 8,01 pesos no mercado oficial) alcançou um nível de convergência aceitável para os objetivos de política econômica", argumentou Capitanich.

Outra medida de alívio dos controles cambiários será que a partir de segunda-feira cairá de 35% para 20% a antecipação do imposto que incide para compras com cartões de crédito no exterior, declarou o coordenador dos ministros.

O governo vinha administrando uma pequena desvalorização do peso desde o início de 2013, mas entre quarta e quinta-feira induziu uma forte baixa de 18,6%, a maior desde 2002, quando o país sofria após o colapso da taxa de câmbio fixa em vigor durante 11 anos, até dezembro de 2001.

A Argentina vem sofrendo uma turbulência na frente cambiária e monetária, com uma queda das reservas do Banco Central de quase 1 bilhão de dólares durante o ano e uma queda acumulada de 23 bilhões desde 2011.

Kirchner proibiu em 2011 a venda de dólares para poupança e criou impostos ao turismo no exterior, entre outras medidas que travaram as importações para evitar a fuga de capitais, sem outra fonte de financiamento que não fosse o Banco Central e entidades oficiais.

A Argentina decidiu desde 2006 se manter à margem dos mercados mundiais de capital quando cancelou sua dívida com o FMI e refinanciou sua dívida pública, que estava em default desde 2001.

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Buenos Aires - O governo argentino levantou nesta sexta-feira o controle cambiário em vigor desde o fim de 2011 para a compra de divisas e considerou que sua política de forte desvalorização alcançou o objetivo com uma taxa de câmbio de oito pesos por dólar , consolidada no fechamento de quinta-feira.

O governo da presidente Cristina Kirchner decidiu "autorizar a compra de dólares" para posse e poupança a partir da próxima segunda-feira, anunciou o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, em uma coletiva de imprensa na Casa Rosada (governo).

"O preço do dólar (de 8,01 pesos no mercado oficial) alcançou um nível de convergência aceitável para os objetivos de política econômica", argumentou Capitanich.

Outra medida de alívio dos controles cambiários será que a partir de segunda-feira cairá de 35% para 20% a antecipação do imposto que incide para compras com cartões de crédito no exterior, declarou o coordenador dos ministros.

O governo vinha administrando uma pequena desvalorização do peso desde o início de 2013, mas entre quarta e quinta-feira induziu uma forte baixa de 18,6%, a maior desde 2002, quando o país sofria após o colapso da taxa de câmbio fixa em vigor durante 11 anos, até dezembro de 2001.

A Argentina vem sofrendo uma turbulência na frente cambiária e monetária, com uma queda das reservas do Banco Central de quase 1 bilhão de dólares durante o ano e uma queda acumulada de 23 bilhões desde 2011.

Kirchner proibiu em 2011 a venda de dólares para poupança e criou impostos ao turismo no exterior, entre outras medidas que travaram as importações para evitar a fuga de capitais, sem outra fonte de financiamento que não fosse o Banco Central e entidades oficiais.

A Argentina decidiu desde 2006 se manter à margem dos mercados mundiais de capital quando cancelou sua dívida com o FMI e refinanciou sua dívida pública, que estava em default desde 2001.

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