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ArcelorMittal estuda ampliação no Brasil, diz presidente

O presidente da Arcelor Brasil sinalizou que a empresa deverá seguir o exemplo da Usiminas, que já anunciou negociação para a retirada dos descontos no preço do aço que vinha concedendo aos seus clientes

Fábrica da ArcellorMittal: empresa é o  maior produtor de aço do mundo (Mark Renders/Getty Images)

Fábrica da ArcellorMittal: empresa é o maior produtor de aço do mundo (Mark Renders/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 18h58.

São Paulo - A ArcelorMittal Brasil estuda a implantação de um segundo laminador de tiras a quente na planta de Tubarão, ex-CST, no município de Serra (ES), afirmou nesta terça-feira (01/03), em Belo Horizonte, o presidente da empresa, Benjamim Baptista Filho. O novo laminador, conforme Baptista Filho, demandará investimento da ordem de US$ 1 bilhão para elevar em 3,5 milhões de toneladas/ano a capacidade atual de produção, passando para 7,5 milhões de toneladas/ano.

"Estamos fazendo um estudo de viabilidade e pretendemos estar com esse estudo no final desse ano, princípio do ano que vem, para tomar a decisão", afirmou, após um encontro com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB).

Na audiência com Anastasia, o presidente da Arcelor Brasil disse que detalhou o programa de expansão da empresa, que investe US$ 1,2 bilhão na duplicação da capacidade produtiva da unidade de João Monlevade (MG). A siderúrgica também estuda aumentar a produção em sua fábrica de Cariacica (ES) e na planta de Juiz de Fora (MG).

"Na área de produtos planos, nós temos um projeto de fazer uma ampliação da nossa unidade de Santa Catarina, onde a gente pretende construir uma nova linha de galvanização (com investimento calculado em cerca de US$ 300 milhões) para atender o crescimento da indústria automotiva", ressaltou Baptista Filho.

Preço

O presidente da Arcelor Brasil sinalizou que a empresa deverá seguir o exemplo da Usiminas, que já anunciou negociação para a retirada dos descontos no preço do aço que vinha concedendo aos seus clientes. "O mercado está reagindo no Brasil, então nós vamos acompanhar a evolução que o mercado requisitar", disse, sem falar em porcentuais.

Conforme o executivo, os eventuais reajustes estão circunscritos ao mercado spot (à vista). "O mercado inteiro trabalhou de uma forma muito semelhante, tanto na queda quanto na subida, agora. Então, vamos acompanhar", disse.

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