Apple reconsidera mercados emergentes com enfoque na Índia
Apple está agressivamente promovendo um novo modelo de distribuição dos iPhones e uma forte campanha de marketing
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 11h00.
Nova Délhi/Bangalore - Mais de quatro anos depois de começar a vender iPhones na Índia, a Apple está agressivamente promovendo seu emblemático aparelho, por meio de planos de pagamento em prestações que os tornam mais acessíveis, um novo modelo de distribuição e uma forte campanha de marketing.
"Agora o celular de seus sonhos", por 5.056 rúpias (93 dólares), afirmava um anúncio de página inteira do iPhone 5 no jornal Times of India, mencionando o preço de entrada para o smartphone vendido a 840 dólares, o equivalente a quase dois meses de salário para um engenheiro de software iniciante na Índia.
O interesse recentemente descoberto pelo mercado indiano reflete uma sutil mudança de estratégia da Apple, que não vinha agindo de maneira decidida nos mercados emergentes e permitiu que rivais como Samsung e BlackBerry os dominassem com smartphones de preço mais acessível. Com exceção da China, todas as lojas da Apple ficam em países de economia avançada.
A Apple expandiu seus esforços de venda na Índia no segundo semestre de 2012 acrescentando mais dois distribuidores à sua rede no país. Antes, a empresa vendia o iPhone apenas por meio de duas operadoras de telefonia móvel e de lojas que ela designa como revendedores premium. O resultado: os embarques de iPhones para a Índia quase triplicaram no quarto trimestre de 2012, para 250 mil unidades ante 90 mil no trimestre precedente, de acordo com estimativa de Jessica Kwee, analista da consultoria Canalys em Cingapura.
Na MobileStore, cadeia de lojas de celulares controlada pelo conglomerado indiano Essar, que alega vender 15 por cento dos iPhones da Índia, as vendas do modelo triplicaram de dezembro para janeiro graças a um plano de pagamento a crédito lançado no mês passado.
"A maioria dos indianos não pode arcar com o preço de um celular denominado em dólares quando ganham salários em rúpias", disse o presidente-executivo Himanshu Chakrawarti.
Os custos de publicidade e juros da campanha são divididos pela Apple, seus distribuidores, o varejo e os bancos, de acordo com Chakrawarti. Operadoras como a Bharti Airtel, que também vende o iPhone, estão veiculando campanhas separadas.
Nova Délhi/Bangalore - Mais de quatro anos depois de começar a vender iPhones na Índia, a Apple está agressivamente promovendo seu emblemático aparelho, por meio de planos de pagamento em prestações que os tornam mais acessíveis, um novo modelo de distribuição e uma forte campanha de marketing.
"Agora o celular de seus sonhos", por 5.056 rúpias (93 dólares), afirmava um anúncio de página inteira do iPhone 5 no jornal Times of India, mencionando o preço de entrada para o smartphone vendido a 840 dólares, o equivalente a quase dois meses de salário para um engenheiro de software iniciante na Índia.
O interesse recentemente descoberto pelo mercado indiano reflete uma sutil mudança de estratégia da Apple, que não vinha agindo de maneira decidida nos mercados emergentes e permitiu que rivais como Samsung e BlackBerry os dominassem com smartphones de preço mais acessível. Com exceção da China, todas as lojas da Apple ficam em países de economia avançada.
A Apple expandiu seus esforços de venda na Índia no segundo semestre de 2012 acrescentando mais dois distribuidores à sua rede no país. Antes, a empresa vendia o iPhone apenas por meio de duas operadoras de telefonia móvel e de lojas que ela designa como revendedores premium. O resultado: os embarques de iPhones para a Índia quase triplicaram no quarto trimestre de 2012, para 250 mil unidades ante 90 mil no trimestre precedente, de acordo com estimativa de Jessica Kwee, analista da consultoria Canalys em Cingapura.
Na MobileStore, cadeia de lojas de celulares controlada pelo conglomerado indiano Essar, que alega vender 15 por cento dos iPhones da Índia, as vendas do modelo triplicaram de dezembro para janeiro graças a um plano de pagamento a crédito lançado no mês passado.
"A maioria dos indianos não pode arcar com o preço de um celular denominado em dólares quando ganham salários em rúpias", disse o presidente-executivo Himanshu Chakrawarti.
Os custos de publicidade e juros da campanha são divididos pela Apple, seus distribuidores, o varejo e os bancos, de acordo com Chakrawarti. Operadoras como a Bharti Airtel, que também vende o iPhone, estão veiculando campanhas separadas.