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Anglo American investirá US$ 1,325 bi em Goiás

Investimento da mineradora com sede em Londres será na produção de nióbio e fosfato em unidades industriais que detém em Goiás

A Anglo American também ressaltou que, além do aporte de US$ 325 milhões, a unidade investiu R$ 600 mil na construção de um trevo em Ouvidor, a 232 quilômetros da capital goiana (Ana Cecilia Rezende/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 22h06.

Goiânia - A Anglo American plc, uma das maiores mineradoras do mundo, com sede em Londres, investirá US$ 1,325 bilhões na produção de nióbio e fosfato em unidades industriais que detém em Goiás.

A informação é de do presidente global da Anglo American plc, Mark Cutifani, e foi divulgada nesta quarta-feira, 3, em Brasília, em encontro com o governador Marconi Perillo (PSDB).

De acordo com Perillo, os aportes de recursos ocorrerão em duas etapas. "Na primeira, e já nos próximos dias, serão investidos US$ 325 milhões na produção de nióbio, na planta industrial de Ouvidor (GO)", disse ele, em nota.

"Na segunda etapa, o total de R$ 1 bilhão será investido, a partir do segundo semestre de 2014, na produção de fosfato, na mina de Boa Vista, em Catalão (GO)", adiantou.

Nos dois casos, afirmou a assessora da multinacional Valéria Lapa, os investimentos visam dobrar a produção da unidade de negócio Nióbio e Fosfato da Anglo, e fazem parte do Projeto Rocha Fresca. Valéria afirmou que o processo, além de aperfeiçoar a extração mineral e prolongar a vida útil da mina, serão gerados cerca de 800 empregos.

A mesma estimativa foi apresentada por Perilo. No Estado, a Anglo American explora níquel em Barro Alto e Niquelândia, além de fosfato e nióbio em Ouvidor e Catalão. No Brasil, a mineradora está presente desde 1973.

Aços especiais

O minério de nióbio, encontrado em poucas regiões do mundo, é empregado na construção de aços especiais de alta resistência, e faz arte do portfólio de metais básicos da Anglo. Além do setor automotivo, é aplicado nas áreas naval, construção, óleo e gás. Segundo dados da companhia, a planta industrial de Ouvidor será adaptada. O que permitirá a produção de 6,5 mil toneladas anuais de nióbio.

A mineradora também ressaltou que, além do aporte de US$ 325 milhões, a unidade investiu R$ 600 mil na construção de um trevo em Ouvidor, a 232 quilômetros da capital goiana.

Em Goiás, o setor mineral está em expansão. Representado por ferroligas e sulfeto de cobre, tem uma participação efetiva, de 12,4%, na balança comercial, que fechou o primeiro semestre de 2013 com superávit de US$ 802 milhões, conforme dados anunciados pelo secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy.


Barro Alto

No mês, os principais produtos exportados foram a soja (grãos, óleo, bagaço) e as carnes (bovina, aves e suína), seguidos de sulfeto de cobre, ferroligas, açúcar, couros, além de outros produtos de origem animal, amianto, máquinas e aparelhos e materiais mecânicos. Entre os principais compradores, estão Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Canadá e China.

O governador de Goiás afirmou também, que durante o encontro na capital federal com Cutifani, pediu novos investimentos nas unidades de Barro Alto e Niquelândia, onde são extraídos ferroníquel e níquel. Os recursos, não especificados no comunicado, deveriam visar ao aumento da produção e investimentos sociais, culturais e educacionais nas duas cidades.

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Goiânia - A Anglo American plc, uma das maiores mineradoras do mundo, com sede em Londres, investirá US$ 1,325 bilhões na produção de nióbio e fosfato em unidades industriais que detém em Goiás.

A informação é de do presidente global da Anglo American plc, Mark Cutifani, e foi divulgada nesta quarta-feira, 3, em Brasília, em encontro com o governador Marconi Perillo (PSDB).

De acordo com Perillo, os aportes de recursos ocorrerão em duas etapas. "Na primeira, e já nos próximos dias, serão investidos US$ 325 milhões na produção de nióbio, na planta industrial de Ouvidor (GO)", disse ele, em nota.

"Na segunda etapa, o total de R$ 1 bilhão será investido, a partir do segundo semestre de 2014, na produção de fosfato, na mina de Boa Vista, em Catalão (GO)", adiantou.

Nos dois casos, afirmou a assessora da multinacional Valéria Lapa, os investimentos visam dobrar a produção da unidade de negócio Nióbio e Fosfato da Anglo, e fazem parte do Projeto Rocha Fresca. Valéria afirmou que o processo, além de aperfeiçoar a extração mineral e prolongar a vida útil da mina, serão gerados cerca de 800 empregos.

A mesma estimativa foi apresentada por Perilo. No Estado, a Anglo American explora níquel em Barro Alto e Niquelândia, além de fosfato e nióbio em Ouvidor e Catalão. No Brasil, a mineradora está presente desde 1973.

Aços especiais

O minério de nióbio, encontrado em poucas regiões do mundo, é empregado na construção de aços especiais de alta resistência, e faz arte do portfólio de metais básicos da Anglo. Além do setor automotivo, é aplicado nas áreas naval, construção, óleo e gás. Segundo dados da companhia, a planta industrial de Ouvidor será adaptada. O que permitirá a produção de 6,5 mil toneladas anuais de nióbio.

A mineradora também ressaltou que, além do aporte de US$ 325 milhões, a unidade investiu R$ 600 mil na construção de um trevo em Ouvidor, a 232 quilômetros da capital goiana.

Em Goiás, o setor mineral está em expansão. Representado por ferroligas e sulfeto de cobre, tem uma participação efetiva, de 12,4%, na balança comercial, que fechou o primeiro semestre de 2013 com superávit de US$ 802 milhões, conforme dados anunciados pelo secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy.


Barro Alto

No mês, os principais produtos exportados foram a soja (grãos, óleo, bagaço) e as carnes (bovina, aves e suína), seguidos de sulfeto de cobre, ferroligas, açúcar, couros, além de outros produtos de origem animal, amianto, máquinas e aparelhos e materiais mecânicos. Entre os principais compradores, estão Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Canadá e China.

O governador de Goiás afirmou também, que durante o encontro na capital federal com Cutifani, pediu novos investimentos nas unidades de Barro Alto e Niquelândia, onde são extraídos ferroníquel e níquel. Os recursos, não especificados no comunicado, deveriam visar ao aumento da produção e investimentos sociais, culturais e educacionais nas duas cidades.

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