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Analistas aprovam decisão na Vale na Argentina

A mineradora afirmou que suspenderá a implementação do projeto Rio Colorado

Vale: para o Itaú BBCA, a suspensão do projeto está de acordo com a estratégia da empresa de ser mais seletiva em investimentos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 17h28.

Rio de Janeiro - A decisão da Vale de suspender o investimento de quase US$ 6 bilhões na Argentina foi vista com bons olhos pelo mercado financeiro. "É uma boa notícia. Preservar caixa nesse momento é fundamental", avaliou Eduardo Roche, da Modal Asset Management.

Na contramão do Ibovespa, que registra queda de 0,42%, as ações preferenciais da mineradora - Vale PNA - têm alta de 1,18% na Bovespa.

Segundo ele, o projeto, que teve seus custos elevados, não iria trazer o retorno desejado. Por isso, a decisão de colocar o pé no freio dá maior tranquilidade aos acionistas em relação aos resultados futuros da companhia.

Além disso, a suspensão em meio a pressões do governo argentino mostra a autonomia e a visão empresarial da Vale, que tem entre seus controladores o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil.

Em relatório, o Banco Itaú BBA ressalta que as condições do projeto de potássio na Argentina mudaram significativamente nos últimos anos com o "crescente risco político no país."

Além disso, destaca que a suspensão está em linha com a estratégia da Vale de ser mais seletiva em seus investimentos e concentrar esforços apenas em projetos com alto potencial de retorno e risco baixo.


Suspensão

Em fato relevante, a Vale informou nesta segunda-feira a suspensão da implementação do projeto Rio Colorado, na Argentina. A mineradora afirmou que comunicou ao governo argentino que "no contexto macroeconômico atual os fundamentos econômicos do projeto não estão alinhados com o compromisso da Vale com a disciplina na alocação de capital e criação de valor".

A Vale informou também que no caso de retomada do empreendimento será dada preferência aos atuais funcionários do projeto. "A Vale continuará honrando os compromissos relativos às suas concessões e seguirá buscando soluções que melhorem os fundamentos econômicos do projeto, para então avaliar a sua retomada", afirma a empresa.

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Rio de Janeiro - A decisão da Vale de suspender o investimento de quase US$ 6 bilhões na Argentina foi vista com bons olhos pelo mercado financeiro. "É uma boa notícia. Preservar caixa nesse momento é fundamental", avaliou Eduardo Roche, da Modal Asset Management.

Na contramão do Ibovespa, que registra queda de 0,42%, as ações preferenciais da mineradora - Vale PNA - têm alta de 1,18% na Bovespa.

Segundo ele, o projeto, que teve seus custos elevados, não iria trazer o retorno desejado. Por isso, a decisão de colocar o pé no freio dá maior tranquilidade aos acionistas em relação aos resultados futuros da companhia.

Além disso, a suspensão em meio a pressões do governo argentino mostra a autonomia e a visão empresarial da Vale, que tem entre seus controladores o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil.

Em relatório, o Banco Itaú BBA ressalta que as condições do projeto de potássio na Argentina mudaram significativamente nos últimos anos com o "crescente risco político no país."

Além disso, destaca que a suspensão está em linha com a estratégia da Vale de ser mais seletiva em seus investimentos e concentrar esforços apenas em projetos com alto potencial de retorno e risco baixo.


Suspensão

Em fato relevante, a Vale informou nesta segunda-feira a suspensão da implementação do projeto Rio Colorado, na Argentina. A mineradora afirmou que comunicou ao governo argentino que "no contexto macroeconômico atual os fundamentos econômicos do projeto não estão alinhados com o compromisso da Vale com a disciplina na alocação de capital e criação de valor".

A Vale informou também que no caso de retomada do empreendimento será dada preferência aos atuais funcionários do projeto. "A Vale continuará honrando os compromissos relativos às suas concessões e seguirá buscando soluções que melhorem os fundamentos econômicos do projeto, para então avaliar a sua retomada", afirma a empresa.

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