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Amyris confirma parcerias com Cosan, Guarani e Bunge

Por Eduardo Magossi São Paulo - O presidente da Amyris Biotechnologies Inc, John Melo, confirmou que anunciará hoje parcerias com os grupos Cosan, Guarani e Bunge para produção de especialidades químicas a partir da cana-de-açúcar. A informação foi antecipada ontem pela Agência Estado. Segundo ele, essa parceria tem como base investimentos em usinas desses grupos […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Eduardo Magossi

São Paulo - O presidente da Amyris Biotechnologies Inc, John Melo, confirmou que anunciará hoje parcerias com os grupos Cosan, Guarani e Bunge para produção de especialidades químicas a partir da cana-de-açúcar. A informação foi antecipada ontem pela Agência Estado. Segundo ele, essa parceria tem como base investimentos em usinas desses grupos em equipamentos e tanques de fermentação necessários para produção das especialidades químicas e também de diesel a partir de cana-de-açúcar. Nesses três grupos serão investidos US$ 200 milhões.

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Melo disse que a Amyris quer estar presente nos quatro principais grupos sucroalcooleiros do Brasil. Na semana passada, a Amyris anunciou uma joint venture com o Grupo São Martinho também para a fabricação de produtos químicos e biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar. Como parte do acordo, a Amyris vai adquirir 40% da Usina Boa Vista, que pertence ao São Martinho, por R$ 140 milhões.

Segundo o executivo, no total, a Amyris vai ter parcerias com seis usinas pertencentes a quatro grupos. Em duas usinas, ela terá participação acionária. A primeira será a Usina Boa Vista e a segunda será divulgada em breve. Nas demais quatro usinas, dos grupos Cosan, Guarani e Bunge, além da Usina Iracema, do Grupo São Martinho, já anunciada na semana passada, a parceria será apenas no licenciamento da produção.

A expectativa da empresa é de que, até 2014, as usinas vinculadas à Amyris tenham uma moagem anual de 12 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. No início, a produção será voltada para o farneseno, de maior valor agregado. Mas à medida que a escala de produção for aumentando, outros produtos, como diesel de cana e o querosene de avião, mais baratos, serão adicionadas à linha de produção. Melo disse também que depois de anunciadas todas as usinas, novos investimentos serão feitos apenas depois de 2012.

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