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Ambev planeja investir até R$ 3 bi no Brasil em 2013

Se todo o recurso for usado, será o quarto ano de aportes recordes da companhia no Brasil, somando quase R$ 10 bilhões

No quarto trimestre de 2012, a Ambev registrou um volume vendido de 49,7 milhões de hectolitros de bebidas no quarto trimestre de 2012, aumento de 3,2% ante igual período de 2011 (John Moore/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 09h18.

São Paulo - A fabricante de bebidas Ambev planeja investir quase R$ 3 bilhões no Brasil para a construção de fábricas e Centros de Distribuição (CDs), ampliação de unidades industriais, desenvolvimento de produtos e otimização logística e de produção em todas as regiões do País. Se usado todo o recurso, será o quarto ano de aportes recordes da companhia no Brasil, somando quase R$ 10 bilhões.

No ano passado, a empresa planejava investir até R$ 2,5 bilhões, mas, conforme o relatório de resultados divulgado pela companhia, os aportes foram de R$ 2,141 bilhões. Os investimentos globais em 2012 foram de R$ 3,014 bilhões, sendo R$ 1,054 bilhão somente no quarto trimestre.

"Nosso objetivo com esse aporte é criarmos condições de atender a demanda e estarmos preparados para fazer no Brasil a melhor Copa do Mundo do mundo.

Contudo, esta previsão de investimentos para 2013 está sujeita à confirmação de um horizonte de crescimento, que depende, entre outras coisas, da tributação incidente sobre o setor", afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Ambev, Nelson Jamel, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira.

Dentre as obras da Ambev para 2013 estão as já anunciadas novas fábricas em Minas Gerais e no Paraná, a ampliação da capacidade de produção de bebidas em garrafas retornáveis de 300 ml e 1 litro de Guaraná Antarctica, além da adaptação de mais uma fábrica para a produção da cerveja Budweiser a ser anunciada ao longo de 2013 e a garantia de fornecimento da cadeia de suprimentos para a Copa do Mundo de 2014.

A companhia também comentou que seguirá na busca do equilíbrio entre volume, preço e mix, com foco no crescimento via inovações de embalagem, de líquidos. Nos canais de venda, a Ambev quer priorizar as vendas de bebidas premium, além de maior disponibilidade do portfólio completo no Norte e no Nordeste e atuação mais forte com garrafas de vidro retornáveis.


Especificamente sobre o segmento de cerveja no Brasil, a Ambev lembrou que a indústria terá de lidar com aumentos de impostos esperados para abril e outubro. Mas ao mesmo tempo incrementos reais no salário mínimo e níveis de desemprego consideravelmente baixos devem continuar a impactar positivamente a renda disponível, o que, em conjunto com os esforços do governo federal em estimular a economia brasileira, devem ser positivos.

"Assim sendo, acreditamos que, dadas as perspectivas macroeconômicas atuais, a indústria de cerveja deve continuar a crescer em torno dos mesmos níveis de 2012", afirmou a companhia, no documento ao mercado.

Segundo a Ambev, o mercado de cerveja nacional cresceu 3,2% em 2012 (4,7% somente no quarto trimestre). Porém, a fabricante de bebidas adiantou que o primeiro trimestre de 2013 deve ser desafiador principalmente devido "ao carnaval mais cedo e às condições meteorológicas ligeiramente piores."

Vendas

No quarto trimestre de 2012, a Ambev registrou um volume vendido de 49,7 milhões de hectolitros de bebidas no quarto trimestre de 2012, aumento de 3,2% ante igual período de 2011, quando foram comercializados 48,145 milhões de hectolitros.

Somente de cerveja foram vendidos 35,99 milhões de hectolitros, avanço de 4,2% na mesma base de comparação. Já em refrigerantes e bebidas não alcoólicas o aumento foi de 0,9%, para 13,709 milhões de hectolitros.

Ainda no quarto trimestre, a receita líquida por hectolitro (ROL/hl) foi de R$ 203,90, aumento de 17,2% ante os R$ 174 de outubro a dezembro de 2011. O Custo do Produto Vendido (CPV) somou R$ 3,056 bilhões, alta de 20,5%, enquanto o CPV por hectolitro avançou 16,7%, para R$ 61,50.

No ano de 2012, o volume vendido pela Ambev atingiu 169,839 milhões de hectolitros de bebidas, aumento de 2,9% ante os 165,043 milhões de hectolitros de 2011. Somente de cerveja foram comercializados 122,478 milhões de hectolitros, alta de 3,2%, enquanto de refrigerantes e bebidas não alcoólicas o total foi de 47,360 milhões de hectolitros, expansão de 2,3%.

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São Paulo - A fabricante de bebidas Ambev planeja investir quase R$ 3 bilhões no Brasil para a construção de fábricas e Centros de Distribuição (CDs), ampliação de unidades industriais, desenvolvimento de produtos e otimização logística e de produção em todas as regiões do País. Se usado todo o recurso, será o quarto ano de aportes recordes da companhia no Brasil, somando quase R$ 10 bilhões.

No ano passado, a empresa planejava investir até R$ 2,5 bilhões, mas, conforme o relatório de resultados divulgado pela companhia, os aportes foram de R$ 2,141 bilhões. Os investimentos globais em 2012 foram de R$ 3,014 bilhões, sendo R$ 1,054 bilhão somente no quarto trimestre.

"Nosso objetivo com esse aporte é criarmos condições de atender a demanda e estarmos preparados para fazer no Brasil a melhor Copa do Mundo do mundo.

Contudo, esta previsão de investimentos para 2013 está sujeita à confirmação de um horizonte de crescimento, que depende, entre outras coisas, da tributação incidente sobre o setor", afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Ambev, Nelson Jamel, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira.

Dentre as obras da Ambev para 2013 estão as já anunciadas novas fábricas em Minas Gerais e no Paraná, a ampliação da capacidade de produção de bebidas em garrafas retornáveis de 300 ml e 1 litro de Guaraná Antarctica, além da adaptação de mais uma fábrica para a produção da cerveja Budweiser a ser anunciada ao longo de 2013 e a garantia de fornecimento da cadeia de suprimentos para a Copa do Mundo de 2014.

A companhia também comentou que seguirá na busca do equilíbrio entre volume, preço e mix, com foco no crescimento via inovações de embalagem, de líquidos. Nos canais de venda, a Ambev quer priorizar as vendas de bebidas premium, além de maior disponibilidade do portfólio completo no Norte e no Nordeste e atuação mais forte com garrafas de vidro retornáveis.


Especificamente sobre o segmento de cerveja no Brasil, a Ambev lembrou que a indústria terá de lidar com aumentos de impostos esperados para abril e outubro. Mas ao mesmo tempo incrementos reais no salário mínimo e níveis de desemprego consideravelmente baixos devem continuar a impactar positivamente a renda disponível, o que, em conjunto com os esforços do governo federal em estimular a economia brasileira, devem ser positivos.

"Assim sendo, acreditamos que, dadas as perspectivas macroeconômicas atuais, a indústria de cerveja deve continuar a crescer em torno dos mesmos níveis de 2012", afirmou a companhia, no documento ao mercado.

Segundo a Ambev, o mercado de cerveja nacional cresceu 3,2% em 2012 (4,7% somente no quarto trimestre). Porém, a fabricante de bebidas adiantou que o primeiro trimestre de 2013 deve ser desafiador principalmente devido "ao carnaval mais cedo e às condições meteorológicas ligeiramente piores."

Vendas

No quarto trimestre de 2012, a Ambev registrou um volume vendido de 49,7 milhões de hectolitros de bebidas no quarto trimestre de 2012, aumento de 3,2% ante igual período de 2011, quando foram comercializados 48,145 milhões de hectolitros.

Somente de cerveja foram vendidos 35,99 milhões de hectolitros, avanço de 4,2% na mesma base de comparação. Já em refrigerantes e bebidas não alcoólicas o aumento foi de 0,9%, para 13,709 milhões de hectolitros.

Ainda no quarto trimestre, a receita líquida por hectolitro (ROL/hl) foi de R$ 203,90, aumento de 17,2% ante os R$ 174 de outubro a dezembro de 2011. O Custo do Produto Vendido (CPV) somou R$ 3,056 bilhões, alta de 20,5%, enquanto o CPV por hectolitro avançou 16,7%, para R$ 61,50.

No ano de 2012, o volume vendido pela Ambev atingiu 169,839 milhões de hectolitros de bebidas, aumento de 2,9% ante os 165,043 milhões de hectolitros de 2011. Somente de cerveja foram comercializados 122,478 milhões de hectolitros, alta de 3,2%, enquanto de refrigerantes e bebidas não alcoólicas o total foi de 47,360 milhões de hectolitros, expansão de 2,3%.

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