Ambev: participação em refrigerantes sobe para 17,8%
O ganho de participação impulsionou o aumento de volume no período, de 1,3%, ao contrário do segmento de cerveja, que teve queda de 2,6% em volume
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 17h21.
São Paulo - A participação de mercado em refrigerantes e bebidas não alcoólicas da Ambev no País no segundo trimestre ficou, em média, em 17,8%, aumento de 0,01 ponto porcentual em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, de 17,7%, mantendo a segunda colocação entre as empresas brasileiras do segmento. Segundo o vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Nelson Jamel, o ganho de participação impulsionou o aumento de volume no período, de 1,3%, ao contrário do segmento de cerveja, que teve queda de 2,6% em volume.
"Esse aumento de participação deveu-se, principalmente, às inovações, sem nenhuma redução de preço", explicou o executivo, em teleconferência com jornalistas. Ele citou o lançamento da embalagem retornável de 1 litro de Guaraná Antarctica. "O líder, por exemplo, tem 15% de sua receita vinda de produtos retornáveis e nós não tínhamos isso. Agora entramos nesse mercado com o lançamento do Guaraná Antarctica 1 litro retornável em março e os efeitos já foram sentidos nesse trimestre", disse. Além disso, Jamel atribui a boa performance em volume com os lançamentos de outros sabores da H2OH!, da Antarctica Citrus e do Lipton Mate.
O vice-presidente ainda comentou que a queda em receita líquida nesse segmento foi que os ajustes de preços não foram suficientes para compensar o aumento dos impostos federais no trimestre. "O reajuste da carga tributária para refrigerantes foi praticamente o dobro do da cerveja. Antes tínhamos o alto custo do açúcar, que hoje melhorou. Mesmo assim não prevemos mais aumentos de preços no decorrer do ano tanto para refrigerantes quanto para cervejas", ressaltou.
Sobre investimentos, Jamel reafirmou os aportes de até R$ 2,5 bilhões para o ano. "Já gastamos R$ 1,4 bilhão. Como a nossa visão para a economia brasileira para 2012 é otimista, com apostas de crescimento de vendas com inovações, vamos continuar destinando os recursos para aumento de capacidade", declarou.
Budweiser
O executivo ainda comentou que a cerveja norte-americana Budweiser, cujo lançamento será ainda este mês, ficará posicionada como produto premium. "Ela (Bud) ficará posicionada um pouco acima das marcas principais, na categoria premium. Ainda não temos o valor dela, mas geralmente, os itens premium têm preço 15% acima do valor médio de mercado das marcas principais", disse.
"Desde o final do ano passado estávamos estudando qual seria o melhor momento para lançar a Bud. Estamos animados. A aceitação da marca e do produto é muito boa no País", completou. Sobre a compra do controle da Schincariol pela Kirin, que marca a entrada da companhia japonesa no Brasil, o executivo apenas comentou que será mais um concorrente, dessa vez formal, num setor que já é altamente competitivo.
São Paulo - A participação de mercado em refrigerantes e bebidas não alcoólicas da Ambev no País no segundo trimestre ficou, em média, em 17,8%, aumento de 0,01 ponto porcentual em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, de 17,7%, mantendo a segunda colocação entre as empresas brasileiras do segmento. Segundo o vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Nelson Jamel, o ganho de participação impulsionou o aumento de volume no período, de 1,3%, ao contrário do segmento de cerveja, que teve queda de 2,6% em volume.
"Esse aumento de participação deveu-se, principalmente, às inovações, sem nenhuma redução de preço", explicou o executivo, em teleconferência com jornalistas. Ele citou o lançamento da embalagem retornável de 1 litro de Guaraná Antarctica. "O líder, por exemplo, tem 15% de sua receita vinda de produtos retornáveis e nós não tínhamos isso. Agora entramos nesse mercado com o lançamento do Guaraná Antarctica 1 litro retornável em março e os efeitos já foram sentidos nesse trimestre", disse. Além disso, Jamel atribui a boa performance em volume com os lançamentos de outros sabores da H2OH!, da Antarctica Citrus e do Lipton Mate.
O vice-presidente ainda comentou que a queda em receita líquida nesse segmento foi que os ajustes de preços não foram suficientes para compensar o aumento dos impostos federais no trimestre. "O reajuste da carga tributária para refrigerantes foi praticamente o dobro do da cerveja. Antes tínhamos o alto custo do açúcar, que hoje melhorou. Mesmo assim não prevemos mais aumentos de preços no decorrer do ano tanto para refrigerantes quanto para cervejas", ressaltou.
Sobre investimentos, Jamel reafirmou os aportes de até R$ 2,5 bilhões para o ano. "Já gastamos R$ 1,4 bilhão. Como a nossa visão para a economia brasileira para 2012 é otimista, com apostas de crescimento de vendas com inovações, vamos continuar destinando os recursos para aumento de capacidade", declarou.
Budweiser
O executivo ainda comentou que a cerveja norte-americana Budweiser, cujo lançamento será ainda este mês, ficará posicionada como produto premium. "Ela (Bud) ficará posicionada um pouco acima das marcas principais, na categoria premium. Ainda não temos o valor dela, mas geralmente, os itens premium têm preço 15% acima do valor médio de mercado das marcas principais", disse.
"Desde o final do ano passado estávamos estudando qual seria o melhor momento para lançar a Bud. Estamos animados. A aceitação da marca e do produto é muito boa no País", completou. Sobre a compra do controle da Schincariol pela Kirin, que marca a entrada da companhia japonesa no Brasil, o executivo apenas comentou que será mais um concorrente, dessa vez formal, num setor que já é altamente competitivo.