Exame Logo

Ambev compra fatia da Cervecería Nacional Dominicana por US$ 1 bilhão

Anunciado nesta segunda, acordo com o grupo León Jimenes cria maior companhia de bebidas do Caribe

Cerveja Presidente, carro-chefe da Cervecería Nacional Dominicana (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 11h10.

São Paulo - Depois da imprensa dominicana cravar a compra da Cervecería Nacional Dominicana pela Heineken, foi a Ambev quem fechou o negócio com o grupo León Jimenes (ELJ), dono da empresa de bebidas que produz a cerveja Presidente.

Pelo acordo anunciado nesta segunda, a Ambev e a ELJ serão sócias da holding Tenedora CND, que possuirá 83,5% das ações da Cervecería Nacional Dominicanal - fatia que já partencia à ELJ -, além de 100% das ações da Ambev Dominicana.

O arranjo, que custou à Ambev aproximadamente 1 bilhão de dólares, dará à gigante de bebidas uma participação indireta de 41,76% na CND através da holding.

A Ambev também leverá os 9,3% da Heineken na empresa dominicana, desembolsando outros 237 milhões de dólares. Como consequência, a companhia será dona de 51,06% da Cervecería Nacional Dominicana.

Aliança

As operações de cerveja, de malta e de refrigerantes serão tocadas em conjunto pela Ambev e ELJ na República Dominicana, Antígua, São Vicente e Dominica. O mesmo acontecerá com as exportações para outros 16 países no Caribe, além de Estados Unidos e Europa.

“Essa aliança estratégica é um passo importante do sonho de nos tornarmos a companhia líder no Caribe e na América Central”, afirmou Alexandre Médicis, diretor da Ambev para a América Latina Hispânica e novo diretor geral da CND.

Criada em 1929, a Cervecería Nacional Dominicana exporta a Presidente, seu carro-chefe, para os Estados Unidos, Europa e diversos países do Caribe. Agora, a expectativa é que a bebida ganhe força em outros cantos do mundo. A empresa continuará operando sob o mesmo nome, mantendo Franklin León como presidente.

Pelo seu lado, a Ambev consolida a estratégia de se firmar em mercados emergentes, abrindo novo canal para distribuição de seu vasto portfólio. No Brasil, a empresa abocanha quase 70% do mercado de cervejas com marcas com Skol, Brahma e Antarctica.

Nova estrutura

A Ambev, que consolidará integralmente os resultados da CND daqui para frente, nomeará cinco membros para o conselho de administração da holding Tenedora, ao passo que a ELJ ficará com quatro cadeiras. O acordo prevê restrições à transferência de ações e uma estrutura de opção de venda e compra de ações.

Em 2011, a receita líquida das duas empresas na região atingiu cerca de 570 milhões de dólares. Para os próximos 12 meses, a estimativa de ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é de aproximadamente 190 milhões de dólares.

Veja também

São Paulo - Depois da imprensa dominicana cravar a compra da Cervecería Nacional Dominicana pela Heineken, foi a Ambev quem fechou o negócio com o grupo León Jimenes (ELJ), dono da empresa de bebidas que produz a cerveja Presidente.

Pelo acordo anunciado nesta segunda, a Ambev e a ELJ serão sócias da holding Tenedora CND, que possuirá 83,5% das ações da Cervecería Nacional Dominicanal - fatia que já partencia à ELJ -, além de 100% das ações da Ambev Dominicana.

O arranjo, que custou à Ambev aproximadamente 1 bilhão de dólares, dará à gigante de bebidas uma participação indireta de 41,76% na CND através da holding.

A Ambev também leverá os 9,3% da Heineken na empresa dominicana, desembolsando outros 237 milhões de dólares. Como consequência, a companhia será dona de 51,06% da Cervecería Nacional Dominicana.

Aliança

As operações de cerveja, de malta e de refrigerantes serão tocadas em conjunto pela Ambev e ELJ na República Dominicana, Antígua, São Vicente e Dominica. O mesmo acontecerá com as exportações para outros 16 países no Caribe, além de Estados Unidos e Europa.

“Essa aliança estratégica é um passo importante do sonho de nos tornarmos a companhia líder no Caribe e na América Central”, afirmou Alexandre Médicis, diretor da Ambev para a América Latina Hispânica e novo diretor geral da CND.

Criada em 1929, a Cervecería Nacional Dominicana exporta a Presidente, seu carro-chefe, para os Estados Unidos, Europa e diversos países do Caribe. Agora, a expectativa é que a bebida ganhe força em outros cantos do mundo. A empresa continuará operando sob o mesmo nome, mantendo Franklin León como presidente.

Pelo seu lado, a Ambev consolida a estratégia de se firmar em mercados emergentes, abrindo novo canal para distribuição de seu vasto portfólio. No Brasil, a empresa abocanha quase 70% do mercado de cervejas com marcas com Skol, Brahma e Antarctica.

Nova estrutura

A Ambev, que consolidará integralmente os resultados da CND daqui para frente, nomeará cinco membros para o conselho de administração da holding Tenedora, ao passo que a ELJ ficará com quatro cadeiras. O acordo prevê restrições à transferência de ações e uma estrutura de opção de venda e compra de ações.

Em 2011, a receita líquida das duas empresas na região atingiu cerca de 570 milhões de dólares. Para os próximos 12 meses, a estimativa de ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é de aproximadamente 190 milhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:AmbevBebidasbebidas-alcoolicasCervejasEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasEmpresas holandesasHeineken

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame