Alpargatas vende marcas Topper e Rainha a investidores
Em comunicado, o fundador do Grupo Sforza, Carlos Wizard, afirma que as aquisições da Topper e Rainha são estratégicas devido ao seu posicionamento
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2015 às 11h40.
São Paulo - A Alpargatas S.A. anunciou na manhã desta terça-feira, 3, que assinou com um grupo de investidores contrato para a venda de 100% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas às marcas Topper (no Brasil) e Rainha (no Brasil e no mundo) por R$ 48,7 milhões. O grupo de investidores é liderado pelo empresário Carlos Wizard Martins.
O acordo prevê ainda a venda de 20% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Estados Unidos e China) e um acordo de licenciamento de uso da marca com Alpargatas para que os compradores possam utilizar a marca Topper por período de até 15 anos, nos Estados Unidos e na China.
Por meio de uma reorganização societária, a Alpargatas segregará, de suas operações no Brasil, a unidade de negócios responsável pelas atividades relacionadas às marcas Topper e Rainha em uma nova companhia (NewCo Brasil).
Ainda no contexto da Operação Brasil, a Alpargatas irá industrializar calçados das marcas Topper e Rainha por até 24 meses e licenciará a marca Topper para os Estados Unidos e China, por período de até 15 anos.
Os compradores pagarão à Alpargatas na data de fechamento da Operação Brasil, pela aquisição de 100% do capital da NewCo Brasil, o valor de R$ 48,7 milhões, sujeito a eventuais ajustes usuais em transações deste tipo.
Os compradores também pagarão à Alpargatas, a partir do 3º ano do licenciamento e até o término do contrato, royalties pela utilização da marca Topper nos Estados Unidos e na China.
Argentina
A empresa informa ainda que na data de fechamento da Operação Argentina e condicionado ao fechamento da Operação Brasil, os compradores adquirirão ações representativas de 20% do capital social de uma nova companhia, a ser constituída pela Alpargatas na
Argentina, na qual será aportada a totalidade da unidade de negócios relativa à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Brasil, Estados Unidos e China).
O fechamento das operações estará sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para estes tipos de transações.
Em comunicado ao mercado, a Alpargatas afirma que a venda permitirá à empresa concentrar esforços nas suas principais rotas de crescimento, reduzir a necessidade de investimentos industriais e racionalizar as despesas administrativas, melhorando as margens e o caixa da companhia.
No documento, o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, afirma que após passarem por um processo de turnaround bem sucedido, os negócios de Topper e Rainha atingiram seus limites de expansão dentro da estrutura da Alpargatas.
"Porém alcançaram um patamar em que apresentam grande potencial para prosperar, desde que com modelos de negócios mais adequados às necessidades das marcas", diz.
Segundo Utsch, no Brasil, as fábricas não fazem parte da transação, mas continuarão produzindo calçados Topper e Rainha para os compradores por um período de até 24 meses.
Nesse período, afirma, a empresa aumentará gradualmente a produção local de Mizuno e a produção de calçados "soul collection" Havaianas, mitigando tanto a necessidade de expandir capacidade quanto a ociosidade da produção.
"Nossas rotas de desenvolvimento estão baseadas no crescimento de volume e rentabilidade de sandálias no Brasil, na consolidação da marca Havaianas para novos mercados, categorias e também no varejo de lojas exclusivas, no aumento de rentabilidade e expansão de Mizuno no Brasil e na América Latina e no desenvolvimento e consolidação da Osklen no segmento feminino e no exterior. Esses são os negócios que receberão '120%' dos recursos disponíveis no Brasil", completou o executivo.
Também no comunicado, o fundador do Grupo Sforza, Carlos Wizard, afirma que as aquisições da Topper e Rainha são estratégicas devido ao seu posicionamento
de liderança no mercado brasileiro. "Como investidores, temos buscado negócios que além de serem rentáveis e com alto potencial crescimento, geram bem estar. Essa visão de mercado nos levou à aquisição da rede Mundo Verde que fornece produtos naturais e saudáveis e o setor esportivo faz parte denossa estratégia global", disse.
São Paulo - A Alpargatas S.A. anunciou na manhã desta terça-feira, 3, que assinou com um grupo de investidores contrato para a venda de 100% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas às marcas Topper (no Brasil) e Rainha (no Brasil e no mundo) por R$ 48,7 milhões. O grupo de investidores é liderado pelo empresário Carlos Wizard Martins.
O acordo prevê ainda a venda de 20% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Estados Unidos e China) e um acordo de licenciamento de uso da marca com Alpargatas para que os compradores possam utilizar a marca Topper por período de até 15 anos, nos Estados Unidos e na China.
Por meio de uma reorganização societária, a Alpargatas segregará, de suas operações no Brasil, a unidade de negócios responsável pelas atividades relacionadas às marcas Topper e Rainha em uma nova companhia (NewCo Brasil).
Ainda no contexto da Operação Brasil, a Alpargatas irá industrializar calçados das marcas Topper e Rainha por até 24 meses e licenciará a marca Topper para os Estados Unidos e China, por período de até 15 anos.
Os compradores pagarão à Alpargatas na data de fechamento da Operação Brasil, pela aquisição de 100% do capital da NewCo Brasil, o valor de R$ 48,7 milhões, sujeito a eventuais ajustes usuais em transações deste tipo.
Os compradores também pagarão à Alpargatas, a partir do 3º ano do licenciamento e até o término do contrato, royalties pela utilização da marca Topper nos Estados Unidos e na China.
Argentina
A empresa informa ainda que na data de fechamento da Operação Argentina e condicionado ao fechamento da Operação Brasil, os compradores adquirirão ações representativas de 20% do capital social de uma nova companhia, a ser constituída pela Alpargatas na
Argentina, na qual será aportada a totalidade da unidade de negócios relativa à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Brasil, Estados Unidos e China).
O fechamento das operações estará sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para estes tipos de transações.
Em comunicado ao mercado, a Alpargatas afirma que a venda permitirá à empresa concentrar esforços nas suas principais rotas de crescimento, reduzir a necessidade de investimentos industriais e racionalizar as despesas administrativas, melhorando as margens e o caixa da companhia.
No documento, o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, afirma que após passarem por um processo de turnaround bem sucedido, os negócios de Topper e Rainha atingiram seus limites de expansão dentro da estrutura da Alpargatas.
"Porém alcançaram um patamar em que apresentam grande potencial para prosperar, desde que com modelos de negócios mais adequados às necessidades das marcas", diz.
Segundo Utsch, no Brasil, as fábricas não fazem parte da transação, mas continuarão produzindo calçados Topper e Rainha para os compradores por um período de até 24 meses.
Nesse período, afirma, a empresa aumentará gradualmente a produção local de Mizuno e a produção de calçados "soul collection" Havaianas, mitigando tanto a necessidade de expandir capacidade quanto a ociosidade da produção.
"Nossas rotas de desenvolvimento estão baseadas no crescimento de volume e rentabilidade de sandálias no Brasil, na consolidação da marca Havaianas para novos mercados, categorias e também no varejo de lojas exclusivas, no aumento de rentabilidade e expansão de Mizuno no Brasil e na América Latina e no desenvolvimento e consolidação da Osklen no segmento feminino e no exterior. Esses são os negócios que receberão '120%' dos recursos disponíveis no Brasil", completou o executivo.
Também no comunicado, o fundador do Grupo Sforza, Carlos Wizard, afirma que as aquisições da Topper e Rainha são estratégicas devido ao seu posicionamento
de liderança no mercado brasileiro. "Como investidores, temos buscado negócios que além de serem rentáveis e com alto potencial crescimento, geram bem estar. Essa visão de mercado nos levou à aquisição da rede Mundo Verde que fornece produtos naturais e saudáveis e o setor esportivo faz parte denossa estratégia global", disse.