Aliviadas, empresas de educação elogiam renovação do Fies
Empresas do setor receberam com alívio e aprovação o anúncio de novas condições para o fundo estudantil, já que temiam pela não renovação do programa
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2015 às 21h31.
Rio de Janeiro - Empresas do setor de educação receberam com alívio e aprovação o anúncio de novas condições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já que temiam pela não renovação do programa devido às contingências fiscais do governo federal.
"Em algum momento aventou-se a chance de não ter o Fies no segundo semestre", disse à Reuters o presidente-executivo da Estácio, Rogério Melzi.
"Isso (a renovação do programa) mostra a seriedade do Ministério da Educação no momento em que se disputa verbas orçamentárias com intensidade".
Segundo a Kroton, nos últimos meses o diálogo e a comunicação com o Ministério melhoraram bastante.
"A abertura de novas vagas para a segunda edição do Fies em um ano de ajuste fiscal e a indicação do Ministério em ofertar entre 310 e 350 mil vagas em 2016 revelam a importância estratégica do programa para o país", disse a empresa em nota.
No fim de 2014 foram editadas novas regras para o programa, sem negociação com entidades e empresas do setor, e no meio do processo de seleção de alunos, que não puderam se programar.
Além disso, a restrição de vagas e determinação de um prazo para inscrições, até então indeterminado, gerou instabilidade no sistema e caos entre os alunos.
"As regras estão mais claras e o número de novas vagas está caminhando para uma definição, mesmo a quantidade de vagas sendo menor. As instituições de ensino e os alunos terão como planejar suas atividades e alternativas de financiamento", disse o presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz.
Nesta sexta-feira o governo divulgou a nova etapa do Fies 2015, com 61,5 mil vagas no segundo semestre, com prioridades para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país e instituições com notas 4 e 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
A Ser Educacional possui 85 por cento de sua base atual de alunos localizadas no Norte e Nordeste, enquanto na Estácio este número é de 40 por cento.
O mercado financeiro, no entanto, penalizou as empresas do setor nesta sexta-feira. A ação da Kroton caiu 5,96 por cento, enquanto a da Estácio perdeu 4,83 por cento.
Rio de Janeiro - Empresas do setor de educação receberam com alívio e aprovação o anúncio de novas condições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já que temiam pela não renovação do programa devido às contingências fiscais do governo federal.
"Em algum momento aventou-se a chance de não ter o Fies no segundo semestre", disse à Reuters o presidente-executivo da Estácio, Rogério Melzi.
"Isso (a renovação do programa) mostra a seriedade do Ministério da Educação no momento em que se disputa verbas orçamentárias com intensidade".
Segundo a Kroton, nos últimos meses o diálogo e a comunicação com o Ministério melhoraram bastante.
"A abertura de novas vagas para a segunda edição do Fies em um ano de ajuste fiscal e a indicação do Ministério em ofertar entre 310 e 350 mil vagas em 2016 revelam a importância estratégica do programa para o país", disse a empresa em nota.
No fim de 2014 foram editadas novas regras para o programa, sem negociação com entidades e empresas do setor, e no meio do processo de seleção de alunos, que não puderam se programar.
Além disso, a restrição de vagas e determinação de um prazo para inscrições, até então indeterminado, gerou instabilidade no sistema e caos entre os alunos.
"As regras estão mais claras e o número de novas vagas está caminhando para uma definição, mesmo a quantidade de vagas sendo menor. As instituições de ensino e os alunos terão como planejar suas atividades e alternativas de financiamento", disse o presidente do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz.
Nesta sexta-feira o governo divulgou a nova etapa do Fies 2015, com 61,5 mil vagas no segundo semestre, com prioridades para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país e instituições com notas 4 e 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
A Ser Educacional possui 85 por cento de sua base atual de alunos localizadas no Norte e Nordeste, enquanto na Estácio este número é de 40 por cento.
O mercado financeiro, no entanto, penalizou as empresas do setor nesta sexta-feira. A ação da Kroton caiu 5,96 por cento, enquanto a da Estácio perdeu 4,83 por cento.