Sul-africana Amplats corta 4.800 empregos
Maior produtora de platina do mundo anunciou que vai afastar 3.300 trabalhadores e oferecendo programa de demissão voluntária para o restante
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 10h06.
Johanesburgo - A Anglo American Platinum, maior produtora de platina do mundo, anunciou nesta sexta-feira que vai cortar cerca de 4.800 empregos , afastando 3.300 trabalhadores e oferecendo programa de demissão voluntária para o restante. A empresa também vai transferir outros 1.600 funcionários.
Cortes de empregos são uma questão sensível na África do Sul, onde a taxa de desemprego está acima de 25 por cento e a violência no setor de mineração já matou dezenas de pessoas ao longo dos últimos 18 meses, a maior parte no cinturão de platina.
A companhia havia anunciado em janeiro que tinha planos para cortar 14 mil postos de trabalho, mas conteve o ímpeto diante de fortes críticas do governo e sindicatos.
"Temos dito que nenhuma pessoa deveria ser forçada a ir para casa, deveria ser via pacotes de demissão voluntária ou fechamento de vagas. Estamos muito decepcionados", disse o Sindicato Nacional de Mineiros.
O presidente-executivo da companhia, Chris Griffith, afirmou que os cortes são necessários para manter a empresa lucrativa.
"Fazer a empresa voltar a ser lucrativa vai proteger mais de 40 mil empregos. Se esta companhia entrar em colapso, haverá 40 mil demissões, não 3.000", disse o executivo a jornalistas.
A Amplats afirmou que "cerca de 500 outras oportunidades" serão encontradas, mas não deu mais detalhes, elevando o total de empregos afetados pelo plano de reestruturação para até 7 mil.
Johanesburgo - A Anglo American Platinum, maior produtora de platina do mundo, anunciou nesta sexta-feira que vai cortar cerca de 4.800 empregos , afastando 3.300 trabalhadores e oferecendo programa de demissão voluntária para o restante. A empresa também vai transferir outros 1.600 funcionários.
Cortes de empregos são uma questão sensível na África do Sul, onde a taxa de desemprego está acima de 25 por cento e a violência no setor de mineração já matou dezenas de pessoas ao longo dos últimos 18 meses, a maior parte no cinturão de platina.
A companhia havia anunciado em janeiro que tinha planos para cortar 14 mil postos de trabalho, mas conteve o ímpeto diante de fortes críticas do governo e sindicatos.
"Temos dito que nenhuma pessoa deveria ser forçada a ir para casa, deveria ser via pacotes de demissão voluntária ou fechamento de vagas. Estamos muito decepcionados", disse o Sindicato Nacional de Mineiros.
O presidente-executivo da companhia, Chris Griffith, afirmou que os cortes são necessários para manter a empresa lucrativa.
"Fazer a empresa voltar a ser lucrativa vai proteger mais de 40 mil empregos. Se esta companhia entrar em colapso, haverá 40 mil demissões, não 3.000", disse o executivo a jornalistas.
A Amplats afirmou que "cerca de 500 outras oportunidades" serão encontradas, mas não deu mais detalhes, elevando o total de empregos afetados pelo plano de reestruturação para até 7 mil.