Aeronautas de SP planejam ato contra demissões da TAM
Sindicatos programam uma paralisação nesta quinta-feira contra as demissões anunciadas pela companhia
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2013 às 20h47.
São Paulo - Os sindicatos estaduais dos aeronautas e dos aeroviários de São Paulo programam uma paralisação nesta quinta-feira, 08, contra as demissões pela TAM . No início do mês, a companhia anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) e um plano de licenças não remuneradas para cortar do seu quadro 811 pilotos e comissários. A expectativa das entidades é interromper as atividades no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a partir das 5 horas da manhã. O ato tem como objetivo pedir a suspensão das demissões.
De acordo com João Pedro Passos de Sousa Leite, presidente do Sindicato dos Aeronautas de São Paulo, mesmo após a reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, na terça-feira, 06, não houve nenhuma sinalização por parte da empresa de que pretende interromper o PDV. "Do nosso ponto de vista, esse é apenas o primeiro estágio das demissões", afirmou, ressaltando que a categoria não encontra justificativas que expliquem a decisão. "Não vamos aceitar as demissões 'goela abaixo', porque entendemos que elas são desnecessárias", disse.
O sindicalista cobrou ainda uma explicação pública da companhia em relação ao seu plano de reestruturação. "A empresa é uma concessionária de serviço público, nada mais correto do que apresentar seu plano para os trabalhadores e para o governo", opinou.
De acordo com Reginaldo Alves de Sousa, presidente do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, apesar da categoria ainda não ter sido atingida diretamente pelo PDV, os trabalhadores estarão mobilizados, pois, por fazerem parte da cadeia, "certamente serão afetados". "Quando se fala em redução de escala, entrega de equipamentos, de assentos, isso mexe também com aeroviários, que são os trabalhadores que atuam no solo para possibilitar o trabalho do pessoal de voo (aeronautas)", afirma o sindicalista, que representa 40 mil aeroviários do Estado. O ato de amanhã deve ter a duração de pelo menos três horas e poderá contar com a presença de outras categorias ligadas à Força Sindical, como metalúrgicos e químicos.
TAM
Procurada, a TAM informou que "está negociando com o sindicato nacional que representa os aeronautas - os únicos afetados pelo processo de ajuste do quadro - há uma semana." Leite, do sindicato paulista, reconheceu que há uma negociação entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas, mas afirmou que eles não deveriam "negociar demissões antes de tentar impedi-las".
A TAM informou ainda que, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, 07, que foi aprovado o Programa de Reestruturação de Adesão Voluntária acordado entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas para que a empresa possa promover um ajuste em seu quadro de tripulantes. "A TAM reitera que esse ajuste está restrito à tripulação (comandantes, copilotos e comissários) e não afetará as demais áreas da companhia. O prazo para a adesão ao programa será de 8 a 16 de agosto próximos", disse a companhia, na nota.
A empresa ressalta que a sua decisão "visa a garantir a sustentabilidade do negócio da empresa, adequando o quadro funcional à realidade operacional já em vigor". "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", afirma a nota.
São Paulo - Os sindicatos estaduais dos aeronautas e dos aeroviários de São Paulo programam uma paralisação nesta quinta-feira, 08, contra as demissões pela TAM . No início do mês, a companhia anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) e um plano de licenças não remuneradas para cortar do seu quadro 811 pilotos e comissários. A expectativa das entidades é interromper as atividades no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a partir das 5 horas da manhã. O ato tem como objetivo pedir a suspensão das demissões.
De acordo com João Pedro Passos de Sousa Leite, presidente do Sindicato dos Aeronautas de São Paulo, mesmo após a reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, na terça-feira, 06, não houve nenhuma sinalização por parte da empresa de que pretende interromper o PDV. "Do nosso ponto de vista, esse é apenas o primeiro estágio das demissões", afirmou, ressaltando que a categoria não encontra justificativas que expliquem a decisão. "Não vamos aceitar as demissões 'goela abaixo', porque entendemos que elas são desnecessárias", disse.
O sindicalista cobrou ainda uma explicação pública da companhia em relação ao seu plano de reestruturação. "A empresa é uma concessionária de serviço público, nada mais correto do que apresentar seu plano para os trabalhadores e para o governo", opinou.
De acordo com Reginaldo Alves de Sousa, presidente do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, apesar da categoria ainda não ter sido atingida diretamente pelo PDV, os trabalhadores estarão mobilizados, pois, por fazerem parte da cadeia, "certamente serão afetados". "Quando se fala em redução de escala, entrega de equipamentos, de assentos, isso mexe também com aeroviários, que são os trabalhadores que atuam no solo para possibilitar o trabalho do pessoal de voo (aeronautas)", afirma o sindicalista, que representa 40 mil aeroviários do Estado. O ato de amanhã deve ter a duração de pelo menos três horas e poderá contar com a presença de outras categorias ligadas à Força Sindical, como metalúrgicos e químicos.
TAM
Procurada, a TAM informou que "está negociando com o sindicato nacional que representa os aeronautas - os únicos afetados pelo processo de ajuste do quadro - há uma semana." Leite, do sindicato paulista, reconheceu que há uma negociação entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas, mas afirmou que eles não deveriam "negociar demissões antes de tentar impedi-las".
A TAM informou ainda que, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, 07, que foi aprovado o Programa de Reestruturação de Adesão Voluntária acordado entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas para que a empresa possa promover um ajuste em seu quadro de tripulantes. "A TAM reitera que esse ajuste está restrito à tripulação (comandantes, copilotos e comissários) e não afetará as demais áreas da companhia. O prazo para a adesão ao programa será de 8 a 16 de agosto próximos", disse a companhia, na nota.
A empresa ressalta que a sua decisão "visa a garantir a sustentabilidade do negócio da empresa, adequando o quadro funcional à realidade operacional já em vigor". "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", afirma a nota.