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Acordo terá impacto de quase R$ 3 bi na receita da Brasil Foods

A BRF, em fato relevante ao mercado, informou o impacto do termo de compromisso na receita operacional líquida da companhia - tendo como base os números de 2010

Sinergias devem chegar a 900 milhões de reais, calculam os analistas (Roberto Chacur)

Sinergias devem chegar a 900 milhões de reais, calculam os analistas (Roberto Chacur)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 18h55.

Brasília e São Paulo - O presidente da BRF Brasil Foods, José Antonio Fay, afirmou hoje que o impacto dos itens acordados no Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é de quase R$ 3 bilhões (R$ 2,967 bilhões). "Estamos vendendo mais do que ativos e marcas, e sim um negócio. E agora vamos passar a abrir o processo de concorrência", disse o executivo. Segundo ele, o processo de concorrência para a venda de ativos e marcas ocorrerá somente em 2012. "Vamos ter um banco para intermediar o processo, ou seja, um processo normal de fusão e aquisição", disse.

A BRF, em fato relevante ao mercado, informou que o impacto do TCD na receita operacional líquida da companhia - tendo como base os números de 2010, de R$ 22,681 bilhões, é de 13,1%. Segundo o comunicado, em valor, o montante a ser vendido com o TCD somará R$ 2,967 bilhões, sendo R$ 1,726 bilhão em alienação de produção e R$ 1,241 bilhão de suspensão de marcas.

Somente de produtos in natura, o impacto será de R$ 227 milhões, divididos em R$ 221 milhões em alienação de ativos e R$ 7 milhões de suspensão de marcas. Já de itens elaborados e processados, o montante totaliza R$ 2,488 bilhões, maior cifra entre as operações atingidas. Desse total, R$ 1,275 bilhões são de venda de ativos e R$ 1,213 bilhão de suspensão de marcas.

Já em produtos comemorativos, que englobam aqueles itens vendidos em datas especiais, como Natal, o impacto na receita operacional líquida é de R$ 91 milhões, sendo R$ 70 milhões em alienação de ativos e R$ 21 milhões em suspensão de marcas. Em margarinas, o montante soma R$ 161 milhões em sua totalidade com alienação de ativos e marcas.

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