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Acordo entre Embraer e Boeing pode sair neste ano, diz ministro

No final do ano passado, quando a Boeing manifestou intenção de adquirir a fabricante brasileira de aviões, Temer afastou a possibilidade de venda

Embraer: ministro interino da Defesa garantiu que não houve recuo nas tratativas sobre compra da empresa (Roosevelt Cassio/Reuters)

Embraer: ministro interino da Defesa garantiu que não houve recuo nas tratativas sobre compra da empresa (Roosevelt Cassio/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 8 de maio de 2018 às 18h30.

O ministro interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna, disse hoje (8) estar otimista com as negociações para uma possível associação entre as empresas Embraer e Boeing e estimou que um acordo pode sair ainda neste ano. O ministro afirmou que as empresas buscam um "caminho de ganha-ganha" e que as conversas estão avançadas.

"[A negociação] está em fase avançada. É coisa para este ano", disse o ministro, no Rio de Janeiro, durante a solenidade de entrega da Medalha da Vitória, que faz parte das comemorações pelo triunfo das nações aliadas contra o nazismo, na Segunda Guerra Mundial.

Silva e Luna garantiu que não houve recuo nas tratativas, que tiveram início no ano passado. Ele ressaltou a necessidade de se preservar o braço estratégico da fabricante nacional, que tem acordos com as Forças Armadas.

No final do ano passado, a empresa aérea Boeing manifestou intenção de adquirir a Embraer, fabricante brasileira de aviões. À época, o presidente Michel Temer afastou a possibilidade de venda da empresa por uma questão de soberania nacional. "Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle", disse.

Segurança

O ministro também avaliou a situação da segurança pública no Rio de Janeiro durante a intervenção federal. Segundo ele, já era esperada uma reação do crime organizado às ações de fiscalização nas fronteiras.

"Isso [a fiscalização nas fronteiras] não é muito visível porque não está acontecendo no Rio, mas sufoca o crime. Por isso, talvez, esse aumento momentâneo de enfrentamentos, assalto a caixa de bancos, enfrentamento entre quadrilhas ocorram porque está secando um pouco a sua fonte".

*Colaborou a repórter Lígia Souto, da Rádio Nacional

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