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Ações europeias batem máxima de duas semanas com retorno de otimismo

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,59%, a 1.507 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,6%

Exportações alemãs cresceram mais do que o esperado em maio, aliviando um pouco as preocupações dos investidores (Paulo Whitaker/Reuters)

Exportações alemãs cresceram mais do que o esperado em maio, aliviando um pouco as preocupações dos investidores (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de julho de 2018 às 16h31.

Última atualização em 9 de julho de 2018 às 16h32.

Londres - Uma onda de otimismo sobre a resiliência da economia global ajudou as ações europeias a obter ganhos apesar da escalada da disputa comercial entre Estados Unidos e China e de renovadas divisões no governo britânico acerca do Brexit.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,59%, a 1.507 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,6%, para o seu nível mais alto desde 22 de junho, e o DAX, da Alemanha, avançou 0,4%.

O FTSE 100 do Reino Unido ficou à frente do pelotão, com alta de 0,9%, conforme a libra esterlina caiu depois que uma segunda renúncia no alto escalão atrapalhou o governo.

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou nesta segunda-feira em protesto contra os planos da primeira-ministra britânica, Theresa May, para a saída do país da União Europeia, com a segunda renúncia em menos de 24 horas a ameaçar o planejamento da premiê para a desfiliação britânica da UE.

Fortes dados de emprego nos Estados Unidos que saíram na sexta-feira tranquilizaram investidores em ações, que ainda não testemunharam uma desaceleração tangível devido à implementação de barreiras comerciais mais altas.

"As tarifas comerciais reais não são novidade, o mercado estava ciente delas há mais de um mês e, por enquanto, as condições ainda favorecem o crescimento financeiro, permitindo que os mercados subam", argumentaram os analistas do London Capital Group.

"O sentimento pode permanecer resiliente até que vejamos evidências sólidas de que essas tensões comerciais alimentam dados econômicos mais baixos, particularmente na China", acrescentaram.

Dados publicados nesta segunda-feira também mostraram que as exportações alemãs cresceram mais do que o esperado em maio, aliviando um pouco as preocupações dos investidores de que a maior economia da Europa seria afetada pelas tensões comerciais.

As ações industriais Siemens, ABB e Schneider Electric, que estavam entre as maiores perdedoras em meio às tensões comerciais, subiram entre 0,6 a 1,8 por cento.

As ações de bancos deram o maior impulso para o STOXX, lideradas pelos papéis de HSBC, Santander e Credit Suisse, com o setor mostrando uma reação após ter sido um dos mais atingidos pelo crescente protecionismo.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,59%, a 1.507 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,92%, a 7.687 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,38%, a 12.543 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,42%, a 5.398 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,49%, a 22.033 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,22%, a 9.927 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,77 por cento, a 5.642 pontos.

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